Olá leitor! Meu nome é Alex Gil, sou uma pessoa banal, comum, escravo do sistema, natural de Barra Mansa-RJ, humano por enquanto e atualmente residindo no interior de São Paulo. Utilizarei esse espaço para registrar algumas interpretações sobre a vida, memórias, críticas, inquietações, pensamentos, livros, autores, opiniões, frases, bobagens, implicâncias e principalmente muitas banalidades para justificar o nome do Blog. O tema é livre!
Há algum tempo venho nutrindo uma vontade de registrar e compartilhar algo com o público, visto que sempre gostei de escrever o que penso em um caderno cujo destino será a lata de lixo. Acredito que aqui será melhor descartado, ou melhor, registrado.
Outro motivo é ter um ambiente onde eu possa ter um pouco de liberdade, sem preocupar-me com o politicamente correto ou convenções arbitrárias. Quero chamar lixo de lixo, ao invés de resíduos, por exemplo. O blog poderá ser uma alternativa. Escreverei de forma experimental, descompromissada e desordenada. Só lamento não poder escrever "tudo" o que penso, afinal preciso sobreviver e o teatro da vida nos obriga a ficar em silêncio em certos momentos ou dizer que o mingau está gostoso, mesmo não sendo saboroso!
Outro motivo é ter um ambiente onde eu possa ter um pouco de liberdade, sem preocupar-me com o politicamente correto ou convenções arbitrárias. Quero chamar lixo de lixo, ao invés de resíduos, por exemplo. O blog poderá ser uma alternativa. Escreverei de forma experimental, descompromissada e desordenada. Só lamento não poder escrever "tudo" o que penso, afinal preciso sobreviver e o teatro da vida nos obriga a ficar em silêncio em certos momentos ou dizer que o mingau está gostoso, mesmo não sendo saboroso!
Afinal, nosso pensamento também funciona assim, aleatório, viajando de um ponto ao outro, livremente. Vamos deixar o pensamento ordenado e formatado para nossa vida organizada e compromissos profissionais. Aqui nesse espaço, exercitarei a tão sonhada liberdade, ainda que parcial, ilusória, sem horários, padrões, normas, objetivos, avaliações e KPIs.
Às vezes fico pensando porque quero escrever. Não sei dizer com certeza, mas pode ser por prazer, lazer, anarquismo, falta de liberdade ou quem sabe para preencher algum vazio, passatempo, vontade de expressar, compensar a indiferença, falta de tempo numa interação social, etc. Bem o motivo real eu não tenho certeza, mas isso não importa. Apenas desejo escrever e isso me basta.
Admiro os raros escritores que podem se dar ao luxo de escrever o que pensa, sem preocupação comercial/sobrevivência. Coisa raríssima hoje em dia. O poder do capital ou do cano do revólver abala a liberdade, tiraniza o seu eu, aprisiona e formata a sua mente.
Escrever também pode ser uma uma terapia. Muita gente hoje em dia não possui tempo ou vontade de interagir. As palavras escritas funcionam como diálogos íntimos para compensar os relacionamentos circunstanciais e algumas vezes frios.
Compartilhar idéias não requer conhecimento sofisticado nem formação acadêmica. Pelo contrário, conhecemos pessoas que nos contam estórias interessantes que, mesmo não tendo estudo e algum tempo depois, permanecem em nossa cabeça, confirmando que a experiência contada valeu alguma coisa. Afinal, quando ficarmos mais velhos, de que valerá a vida sem estórias para contar?
Em 2012, li uma entrevista na revista Época, com o autor do livro O filtro invisível, Eli Pariser. A parte da entrevista que julguei interessante e reproduzo para servir de reflexão, foi o seguinte:
Que riscos corremos quando não temos contato com opiniões diferentes das nossas?
Resposta de Pariser – A primeira coisa que você perde é seu senso de falibilidade. Quando todas as pessoas a seu redor concordam com você, é fácil acreditar que sua opinião é a verdade para todos, e não apenas para alguns de seus amigos. E, se ninguém enfrenta seus argumentos, é natural que você imagine que está certo e que não há espaço para discussão. Isso vale para tudo, desde as grandes questões políticas aos pequenos preconceitos. Com o tempo, essa falta de debate pode tornar as pessoas mais intolerantes.
Caso o que escrevo e penso não coincida com a sua interpretação do mundo, façamos um acordo de paz. Não somos obrigados a ter a mesma opinião. Além disso, quem pensa totalmente igual a gente, nada pode nos ensinar. Ter opinião diferente é saudável e necessário.
Para finalizar a minha apresentação, solicito aos prezados leitores, que não sejam tão criteriosos na análise gramatical e ortográfica. Infelizmente não sou formado em letras, apesar de ser apaixonado por elas.
Vou escrevendo informalmente, até porque é mais fácil para me defender e além disso possuo o péssimo hábito de escrever conforme penso, tipo tradução e também porque a velocidade da vida (mais uma desculpa!) e falta de formação na área de Letras (outra desculpa!) impossibilita a apresentação de um texto impecável, com rebuscamentos de linguagem e sem erros de português. Combinados?
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