Conta a lenda que esse homem que atendia pelo nome de Alex Gil , deixou escrito em seu Blogssauro a história de seu primeiro CD. Para os mais jovens, CD é abreviatura de Compact Discs, inventado em 1979 e comercializado a partir de 1982. Essa invenção forneceu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo o disco de vinil ser considerado obsoleto!
Ecce Homo (um trocadilho insano como o próprio autor) adquiriu seu
primeiro CD de música há muito tempo e essa aquisição foi curiosa, pois mesmo não possuindo um aparelho de som para tocar aquela “modernidade”, comprou assim mesmo. Por quê? Porque sim!
Seu aparelho ainda
era uma vitrola amarela marca Philips modelo 103 que ganhou, compartilhado com
meus irmãos, num certo Natal e servia apenas para ouvir discos de vinil.
Depois de muitos anos de luta, logo após a revolução industrial, apareceram os primeiros “aparelhos de som” que tocavam até CD. Dizem que foram transportados por mulas através da estrada imperial (nossa, essa frase foi de "lascar", aliás outro termo obsoleto!). As músicas eram apreciadas apenas por toca- discos de vinil, fita cassete e rádio.
Naquela época não existia a indústria da pirataria musical. Pirataria era um termo associado a pirata mesmo. Consultei o Grande Sábio Google e em 0,26 seg descobri que o primeiro a utilizar o termo “pirata” para descrever aqueles que pilhavam os navios e cidades costeiras foi Homero, na Grécia antiga, na sua Odisseia.
Antes que a história seja desviada retornemos ao tema. Nada de piratas, Homero ou poemas épicos.
A intenção é conhecer a história do primeiro CD e pronto!
Bela pirata hein! ops! desculpe desviar a atenção. Como eu ia dizendo, o desejo por esse CD foi uma paixão à primeira vista, ou melhor, paixão à primeira “ouvida”. Isso aconteceu quando Alex, Luciano e Humberto, seus colegas de trabalho, foram convidados pelo Jorge, que morava pertinho da fábrica, no bairro Cotiara em Barra Mansa, para conhecer o aparelho de som que ele acabara de comprar e tomar umas cervejas. Era um autêntico Sharp, com toca-fitas, toca-discos e até CD. Além de ser uma novidade, era muito caro. Aproveitando esse momento de profunda reflexão sobre as mudanças no tempo, muita coisa mudou de lá até hoje. O aparelho é super moderno, estamos mais velhos, mas a cerveja continua a mesma!
Naquela época não existia a indústria da pirataria musical. Pirataria era um termo associado a pirata mesmo. Consultei o Grande Sábio Google e em 0,26 seg descobri que o primeiro a utilizar o termo “pirata” para descrever aqueles que pilhavam os navios e cidades costeiras foi Homero, na Grécia antiga, na sua Odisseia.
Antes que a história seja desviada retornemos ao tema. Nada de piratas, Homero ou poemas épicos.
A intenção é conhecer a história do primeiro CD e pronto!
Bela pirata hein! ops! desculpe desviar a atenção. Como eu ia dizendo, o desejo por esse CD foi uma paixão à primeira vista, ou melhor, paixão à primeira “ouvida”. Isso aconteceu quando Alex, Luciano e Humberto, seus colegas de trabalho, foram convidados pelo Jorge, que morava pertinho da fábrica, no bairro Cotiara em Barra Mansa, para conhecer o aparelho de som que ele acabara de comprar e tomar umas cervejas. Era um autêntico Sharp, com toca-fitas, toca-discos e até CD. Além de ser uma novidade, era muito caro. Aproveitando esse momento de profunda reflexão sobre as mudanças no tempo, muita coisa mudou de lá até hoje. O aparelho é super moderno, estamos mais velhos, mas a cerveja continua a mesma!
Back to the past: Esse período de sua vida também foi lebrado com saudosismo e alguns detalhes o tempo já estava apagando. Segundo informações do próprio casal amigo, esse aparelho foi o primeiro “som” comprado
depois que se casaram no ano em que sua filha Luana nascera e ainda funciona
até hoje! Coisa rara hoje em dia em que quase tudo é descartado em pouco tempo. Bateu uma saudade dos vários passeios que fazíamos com a família de Jaqueline à Ilha da Gipóia, Angra dos Reis. Um ambiente
agradável com areias brancas e águas verdes. O velho Forster, pai de Jaqueline,
possuía um pedaço desse “paraíso”. Foi um privilégio desfrutar ótimos
momentos naquele ambiente.
Antes que o assunto escape, voltemos aos trilhos.
O Sr. Forster, na ocasião, emprestou alguns CDs a Jorge & Jaqueline, para experimentarem o novo "som". Dentre esses CDs estava um que Alex teve a oportunidade de ouvir pela primeira vez as músicas do cantor
norte-americano chamado Nathaniel Adams Coles, mais conhecido como Nat King
Cole, tudo gravado em 30 músicas em Espanhol.
Essa foi a primeira vez que este homem teve oportunidade de ouvir aquela voz doce e afinada de Nat King Cole.
Logos após, iniciou sua jornada para garimpar lojas para encontrar esse CD e não foi fácil achar por dois motivos: era bem antigo e pouca gente apreciava aquele tipo de música.
De tanto procurar, achou por acaso numa loja de discos antigos num edifício também antigo chamado apropriadamente de "Edifício Redondo" em Volta Redonda-RJ.
Essa foi a primeira vez que este homem teve oportunidade de ouvir aquela voz doce e afinada de Nat King Cole.
Logos após, iniciou sua jornada para garimpar lojas para encontrar esse CD e não foi fácil achar por dois motivos: era bem antigo e pouca gente apreciava aquele tipo de música.
De tanto procurar, achou por acaso numa loja de discos antigos num edifício também antigo chamado apropriadamente de "Edifício Redondo" em Volta Redonda-RJ.
O próximo
passo, logicamente, foi adquirir um aparelho de qualidade. Pegou seu décimo-terceiro salário e adquiriu sem dó um lindo aparelho Sony LBT A12 com
toca-discos, tape deck duplo para fita cassete, 2 caixas de som e controle remoto. Seu primeiro aparelho! Uma fortuna!
Obs: Não sei porquê, mas desconfio que ele era muito “duro” porque tudo que comprava julgava “caro” ou a vida antigamente era bem mais difícil.
Obs: Não sei porquê, mas desconfio que ele era muito “duro” porque tudo que comprava julgava “caro” ou a vida antigamente era bem mais difícil.
Se alguém
tiver interesse segue o link com algumas músicas deste CD. Uma raridade que
poucos apreciam.
Apresento-lhes
então, uma amostragem, sem vergonha nenhuma do passado, do primeiro CD comprado do saudoso Nat King Cole em Espanhol:
Nota: Infelizmente emprestei esse CD à uma professora de Espanhol, que mudou de cidade e nunca mais devolveu. Será que ela pensou ser um presente?
Elaborado pelo descendente distante do Homo sapiens Alex Gil Rodrigues na madrugada de 31/05/2014.