31/03/2016

Meu santo não bate com aquela pessoa!


Pessoal, hoje vou escrever o texto mais banal de toda história do Diário Banal!

Escutei uma frase que tenho certeza que você já ouviu, pensou ou falou em alguma ocasião de sua vida banal:

- Meu santo não bate com aquela pessoa!

Na minha opinião, essa frase não possui nenhum sentido literal porque desconsidero a hipótese de que exista algum "santo" disponível e invisível na vida dos humanos.

Sei também que existe gente que acredita nessa hipótese mas não é sobre isso que quero escrever. 

Infelizmente essa coisa do "santo não bater" existe e acontece com todo mundo!

Às vezes ocorre de eu nunca ter conversado com determinada pessoa, mas alguma coisa me sinaliza algo errado. 

O ambiente profissional é rico nesse tipo de situação, porém essa barreira pessoal jamais pode interferir nas relações. 

Existem alguns comportamentos que me desagradam muito e tornarei público aqui no Diário Banal. Se o cidadão possui o tom de voz muito alto, logo acende uma luz amarela em minha mente. Se a pessoa que eu mal conheço me lança um olhar desafiador também fico alerta. Pessoas que ficam muito quietas perto de mim e falantes com os outros também me deixam desconfiados. 

Bem, esses comportamentos são facilmente identificáveis, porém existem aqueles que você sabe que existe e "sente" que há algo que não te agrada na pessoa. 

Infelizmente conheço um cidadão com um perfil nada simpático, que mal enxerga as pessoas, quase não fala com ninguém e anda "quicando" cheio de marra pelos corredores. Esse comportamento me incomoda muito e finjo que não vejo, mas vejo! Parece uma coruja observadora e para meu azar, sou obrigado a escovar os dentes, no mesmo horário que a tal pessoa. Ele nunca me fez nada e eu também nunca o fiz nada, mas não nos topamos e nos desprezamos mutuamente, ficando em silêncio e com cara de bunda até fecharmos o nosso armário e repetir a cena no dia seguinte! A única explicação que eu tenho para isso é que o "nosso santo não bate"!!! Não tenho outra coisa para dizer! Incrível!

Eu sei que teoricamente é preciso identificar o que exatamente a gente não gosta na outra pessoa para analisarmos se a desconfiança é real ou estamos fazendo associações negativas, que não necessariamente têm a ver com a pessoa em si. Por outro lado, acho também que não devemos nos sentir culpados por possuir esse instinto de sobrevivência quando o alarme de perigo é ativado em nosso cérebro porque esse sinal pode ser verdadeiro. No meu caso eu costumo "ouvir" a minha intuição e tenho acertado em seguir meu indicador interno de empatia. Raramente me surpreendo agindo dessa forma.


Assim termino meu "mais terrível" assunto banal de Março de 2016. 


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