Caro leitor, capturei várias fotografias antigas de Barra Mansa-RJ na internet e eventualmente publicarei algumas aqui no Blog Banal com comentários descompromissados. Espero que essas publicações não sejam tão aborrecidas mas se for, peço minhas desculpas. Aqui me distraio enquanto vivo.
Para iniciar esse tema, segue uma foto que sei apenas o ano em que foi realizada, mais nada. Sugiro você se aproximar um pouco mais para reparar os detalhes. Como sou míope, utilizei uma lupa para enxergar melhor. Esta fotografia, por exemplo, foi tirada em 1933 há 83 anos na praça Ponce de Leon em frente à Igreja Matriz de São Sebastião em Barra Mansa RJ, minha cidade natal.
Para iniciar esse tema, segue uma foto que sei apenas o ano em que foi realizada, mais nada. Sugiro você se aproximar um pouco mais para reparar os detalhes. Como sou míope, utilizei uma lupa para enxergar melhor. Esta fotografia, por exemplo, foi tirada em 1933 há 83 anos na praça Ponce de Leon em frente à Igreja Matriz de São Sebastião em Barra Mansa RJ, minha cidade natal.
Ternos feitos por alfaiates, sapatos polidos por engraxates e bigodes aparados por barbeiros. Profissões que quase não existem mais.
Na parte da frente e um pouco à esquerda, há um homem mais jovem que os demais, com um grande livro de registro (suposição minha) de capa dura. Há alguma coisa pendurada em sua lapela, que também não é possível identificar, mas provavelmente o diferencia dos demais. A maioria é composta por homens maduros e não existem mulheres, nem crianças nessa foto.
Visualizei três homens sem chapéus e um sentado no banco apoiando o seu chapéu no joelho. Aparentemente existem apenas dois negros, sendo que um deles muito bem vestido com relação aos demais. Pelas informações da foto, presumo que naquela época existiam muitos sapateiros, lojas de chapéus, alfaiates e engraxates.
Tudo padronizado! Até na pose para a fotografia. Todos olhando com seriedade e respeito à câmera. Não consegui cogitar o motivo de estarem reunidos para esse momento. Será que estavam na missa antes dessa fotografia? Onde estavam as mulheres e crianças? Em casa ou atrás do fotógrafo? Será que comemoravam algo importante? Aquele livro significava a assinatura de algo importante para a cidade? Haviam políticos no meio desse pessoal? Não dá para saber.
A única certeza é que um dia foram jovens, trabalharam, tiveram família, filhos, angústias, alegrias, sofrimentos, doenças, esperanças e sonhos como todo mundo.
Hoje não são mais nada. Deixaram seus descendentes e essa foto comentada neste Blog, por um sujeito que não sabe absolutamente nada de suas vidas, enquanto o sono não chega.
Se algum leitor mais atento desejar complementar essa publicação com alguma informação sobre esse momento, fique à vontade para comentar.
Hoje não são mais nada. Deixaram seus descendentes e essa foto comentada neste Blog, por um sujeito que não sabe absolutamente nada de suas vidas, enquanto o sono não chega.
Se algum leitor mais atento desejar complementar essa publicação com alguma informação sobre esse momento, fique à vontade para comentar.
Por hoje é só e obrigado pela visita!
Muito interessante essa fotografia, caro Alex ! Olhando os detalhes, descobre-se costumes e comportamentos de uma época que não vivemos. Como você, tenho o hábito de ampliar imagens antigas e procurar nelas coisas inusitadas para os padrões de hoje.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário e visita ao Blog Marcelo. Percebi que também possui um blog. Logo lerei. Estou em trânsito. Abraço.
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