21/02/2016

Meus livros, minha vaidade.

(Alguns livros de minha prateleira) 

Isolar-se voluntariamente do mundo é uma experiência interessante.

O mundo é bom, mas lidar com seus habitantes às vezes é complicado.

Encontrar-se sozinho em silêncio e afastado provisoriamente das pessoas, dos ruídos e dos aborrecimentos é um privilégio e uma necessidade para o equilíbrio de nossa vida.

Estar sozinho por alguns momentos não significa ser solitário. Temos necessidade de um cantinho quieto, sem a escravidão do relógio e dos compromissos.

Nesse mundo caótico e automático, temos pouco tempo para fazer aquilo que realmente dá prazer e enquanto isso, vivemos apertados entre as obrigações e os problemas.

Para equilibrar as demandas da vida (Quando falamos a palavra demanda dá a impressão que dissemos algo importante! Bobagem!), costumo dedicar aos livros, pois me oferecem tanto prazer quanto uma queijadinha.

Tem gente que prefere pescaria, outros viagens de moto. Há os que gostam de futebol, rock ou criar passarinhos, mas prefiro mesmo os livros e as suas histórias. Gosto também de gente que conta história. Algo raro hoje em dia, pois os volumes dos ambientes costumam atrapalhar até uma conversa, além disso, as pessoas são tão apressadas e com pouco tempo.... Sem considerar que poucos gostam ou contam algo interessante.

Para as minhas horas de silêncio e paz também gosto de internet e música suave, mas os livros possuem minha preferência.

E por falar nisso, essa semana comprei duas prateleiras de madeira que encomendei para organizar melhor os meus livros. A estante antiga começou a ficar pequena e vários títulos estavam sendo guardados numa prateleira nos fundos da casa e longe do alcance dos meus olhos. Gosto de olhá-los e tocá-los também, além de lê-los, é claro.

Escrever também é uma forma bastante agradável de passar o tempo e se reconhecer; Por isso, criei também esse Blog Banal, para escrever qualquer coisa que se passa pela minha cabeça sem preocupações ou hierarquia. Aqui tenho a ilusão de que sou livre.

Gostaria de ser um escritor, mas não vai dar. Falta talento. Acho que isso é um sonho de todo leitor, mas apesar disso, por teimosia, estou escrevendo uma estória e quem sabe vai virar um livro, mesmo sabendo de minhas limitações na língua portuguesa.

Ainda falta finalizá-lo, apesar de já ter escrito bastante. Pretendo terminá-lo antes de morrer, mas para isso, preciso dedicar mais tempo para terminá-lo.

Conto a história de um homem que chega ao final da vida, perde todos da sua família e contatos e percebe que está sozinho no mundo e resolve passar a sua vida a limpo, escrevendo e revelando um segredo que escondeu até de si mesmo. Hoje não entrarei em detalhes sobre o livro porque merece uma publicação específica em outro dia...

Bem gente, fico por aqui neste domingo de chuva e calor na cidade de Araras-SP, revelando um pouco de minhas vaidades aqui no Blog Banal.

Vida que segue. Amanhã é dia de trabalho!

Seguem outros livros que fotografei após uma faxina na estante, dando continuidade à exposição de minha vaidade: os livros.











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