O que eu poderia dizer sobre essa música?
Bem, num primeiro momento ela transmite paz e serenidade como uma noite fresca e silenciosa. A medida que vou ouvindo, lentamente sou envolvido por uma grande tristeza... Vem à tona aquela sensação de que um dia terei que partir e deixar pra trás tudo e todos. E pior, sem me despedir. Se bem que a despedida não seria a solução. É melhor então que seja assim.
Quase ninguém em meu meio conhece o autor dessa música, mas apesar disso, sua obra ficou. Os homens passam, suas obras ficam e são esquecidos para sempre. Isso é assustador. Não há como escapar. Se bem que quando isso ocorrer, não saberei, pois para saber, devo ser quem sou e não sendo quem sou, nada serei e consequentemente nada saberei, pois o que me faz saber é o ato de ser...
Quase ninguém em meu meio conhece o autor dessa música, mas apesar disso, sua obra ficou. Os homens passam, suas obras ficam e são esquecidos para sempre. Isso é assustador. Não há como escapar. Se bem que quando isso ocorrer, não saberei, pois para saber, devo ser quem sou e não sendo quem sou, nada serei e consequentemente nada saberei, pois o que me faz saber é o ato de ser...
Enquanto digito essas letras aqui nessa noite de sábado, o grão da ampulheta da vida vai caindo aos poucos. Que caiam bem devagar e existam em quantidade suficiente para desfrutar um pouco mais, pois não tenho mais pressa para o tempo avançar, para viver a minha vida.
Publicado por Alex Gil Rodrigues em 12/12/2015
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