O título me pareceu chato, mas
após lê-lo, me enganei. O primeiro capítulo: "Bem-estar" já vale o livro inteiro e confesso que os outros capítulos não me conquistaram, mas isso não tira o mérito desse livro.
Você pode até torcer o nariz por esse tipo de livro por puro preconceito, mas leia primeiro antes de concluir. Eu também tinha essa barreira por determinados livros e hoje prefiro colocar o dedo dentro da lata, cheirar e só depois constatar que era estrume mesmo! (Caso não tenha entendido essa frase, outro dia conto a origem dessa colocação).
Você pode até torcer o nariz por esse tipo de livro por puro preconceito, mas leia primeiro antes de concluir. Eu também tinha essa barreira por determinados livros e hoje prefiro colocar o dedo dentro da lata, cheirar e só depois constatar que era estrume mesmo!
Encontrei esse livro casualmente
na Livraria Eureka de Araras e ao folheá-lo não resisti. Eu estava precisando
desse tipo de leitura nesse momento de encerramento do ano para reavaliar
algumas coisas da minha vida e mudar o rumo para ter mais qualidade, antes que
eu morra!
Comprei e o li em 4 dias. Gostei
tanto que comprei mais um e presenteei um amigo.
Essa leitura estimula refletirmos
sobre as escolhas que fazemos na vida.
Temos aproximadamente 30 mil dias
para viver sendo otimista com nossa expectativa de vida.
A maneira como vamos jogar o jogo
da vida será determinada por aquilo que valorizamos. Se venerarmos o dinheiro,
nunca nos sentiremos realizados de verdade. Se venerarmos poder, reconhecimento
e fama, jamais acharemos que temos o suficiente. E se vivermos a vida numa
correria frenética, tentando encontrar e economizar tempo, acabaremos exaustos
e estressados.
A nossa sociedade nos incentiva a
ganhar mais dinheiro e a subir cada vez mais alto na escada do sucesso, mas ela
quase não nos estimula a permanecer conectados com nossa essência, a cuidar de
nós mesmos, a nos aproximar dos outros, a recuperar a nossa capacidade de
admiração, etc.
A autora é uma mulher muito bem
sucedida na carreira e inicia o livro dando seu próprio testemunho de vida. Ela
conta que numa manhã de Abril de 2007, jazia no chão do escritório, deitada
numa poça de sangue e que ao cair, bateu com a cabeça na quina da escrivaninha,
cortando o olho e fraturando o osso da maçã do rosto.
Depois desse colapso, consultou
vários médicos, fez vários exames para descobrir o motivo de seu esgotamento
físico e depois disso refletir e formular uma série de perguntas sobre o tipo
de vida que estava levando, trabalhando 18 horas por dia, mesmo tendo sido
apontada pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.
A partir desse momento ela se
questionou sobre o que é sucesso, se essa era a vida que ela queria. De acordo
com os indicadores tradicionais de sucesso, que prioriza dinheiro e poder, ela
era bem-sucedida. Mas segundo, qualquer definição lúcida de sucesso, a sua vida
era um caos e não dava para continuar daquele jeito. Aquele colapso significou
o sinal de alerta.
A cultura ocidental do trabalho é
movida a estresse, privação de sono e esgotamento. O estresse destrói a saúde,
enquanto a privação do sono – que muitos de nós experimentamos ao tentar
progredir no trabalho – afeta profundamente a criatividade, a produtividade e a
capacidade de tomar decisões, além, é claro dos erros ocorrerem com mais
frequência.
Quando incluímos o bem-estar na
definição do sucesso, outra coisa muda: nosso relacionamento com o tempo.
Parece que nunca temos hora o bastante para tudo o que queremos ou precisamos
fazer.
Cada vez que consultamos o relógio, temos a impressão de que é mais
tarde do que pensávamos.
Não vou escrever mais sobre o
livro porque vai ficar muito longo esse texto e gostaria apenas de indicá-lo,
afinal aqui no Blog Banal, livros é um assunto muito bem-vindo.
Boa leitura a quem se interessar
pelo tema.
Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 01/01/2015.
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