01/11/2015

Mania de investigação


Hoje vou registrar uma mania silenciosa e sem importância aqui nesse espaço virtual.

Quem já teve oportunidade de ler algumas das muitas bobagens que registro por aqui, já deve ter percebido que frequentemente utilizo o recurso do tipo "brainstorm" para explorar diversas respostas possíveis para qualquer situação.

Gosto de bancar o detetive e extrapolar as respostas imaginando o maior número de possibilidades, afinal como sabemos, quanto maior a quantidade de alternativas, maior a probabilidade de acertos (nem sempre). E esse conceito na vida prática isso pode fazer toda a diferença.

Certa vez, eu estava ao lado de uma pessoa que tentava realizar uma ligação telefônica porém não obteve sucesso, pois a ligação não se completara, para irritação daquela pessoa.

A primeira coisa que a pessoa concluiu de forma desequilibrada e categoricamente foi que a pessoa do outro lado da linha telefônica não quis atender o seu telefonema deliberadamente. Ela ficou uma pilha de nervos por concluir dessa forma.

Foi nesse momento que me transformei num detetive banal e fiquei pensando o que poderia ter ocorrido para o insucesso daquela ligação. Você se surpreenderá com a quantidade de hipóteses que consegue relacionar quando você está com a mente aberta e sem irritação, para analisar outras alternativas. 

Muitas vezes deduzimos um problema com a primeira resposta que vem à cabeça sem raciocinar e analisar outras hipóteses possíveis. 

E quanto menor a capacidade de raciocínio meu amigo, menor a possibilidade de acertos ou tomada de decisão.

Algumas decisões podem ser fatais ou danosas por falta de uma análise mais ampla. Nesse exemplo da ligação telefônica o impacto poderá ser apenas uma irritação ou mau entendido, mas existem situações cuja conclusão precipitada pode ser fatal.

Para não estender muito esse exemplo, vejam algumas hipóteses verossímeis  que relacionei para a ligação telefônica não ter sido completada:

- A pessoa A ligou o número errado para a pessoa B
- O telefone da pessoa B está com defeito
- O telefone da pessoa B está desligado
- A pessoa B não está em casa
- A pessoa B está tomando banho
- A pessoa B não quer atender a ligação
- A pessoa B não ouviu o toque do telefone
- O telefone B não tocou
 - Etc.

Existem dezenas de hipóteses e já cheguei a listar umas quinze hipóteses mas perdi o caderno que escrevi isso e hoje não quero prolongar o assunto, pois desejo explorar esse assunto em outra publicação.

Viram como é fácil tomar uma decisão errada se não analisarmos o problema com mais de uma hipótese?

Por ora é só isso. Tchau!


Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 01/11/2015

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