Tenho uma vida banal e durante a noite sonho. Humanos sonham. Sonhei novamente que voava! Um sonho agradável e impossível de se realizar. Lembro com prazer de cada detalhe dessa aventura com os olhos fechados e a mente leve. Eu tomava distância e corria feito um velocista em direção ao nada. Batia os braços com força, para cima e para baixo, até os meus pés se distanciarem do chão e ganhar altura. Suspenso no ar e com o corpo esticado, eu abria os braços suavemente e deslizava como um pássaro. Meu corpo ignorava a gravidade, estabilizava no ar e avançava sem obstáculos. Voava seguindo o traçado das ruas e do alto, enquanto olhava as pessoas distantes. Elas corriam pelas ruas e me acompanhavam com curiosidade. A sensação era agradável e arrebatadora.
Não costumo atribuir sentido especial aos sonhos, mas quem sabe não seja um desejo inconsciente de querer liberdade e ficar livre do peso das preocupações e obrigações. Não sei se existe relação, mas admito que tal hipótese até que tem algum sentido.
Assim termino a minha bobagem de hoje.
Assim termino a minha bobagem de hoje.