29/10/2015

Como descobrir quem visita seu perfil no Facebook


Caros amigos, visitantes, anônimos, ocultos, voyeurs e cibernéticos, sejam bem-vindos ao Blog Banal, um espaço como o próprio nome diz: banal.

Hoje vou transmitir uma dica para você que chegou até aqui. Ensinarei como descobrir quem mais visita seu perfil na rede social. Sabe aquele amigo que finge de morto, desinteressado ou que diz que não usa o Facebook? Então, siga o passo-a-passo abaixo que elaborei e confira.

Fique tranquilo que isso não danifica seu computador pois já fiz no meu várias vezes e eu não faria essa maldade com você.

Segue a receita de bolo grátis. É muito simples, quando se sabe, claro.


1º - Assim que você entrar em sua página principal do Facebook, digite: Control +U (Abrirá uma aba automaticamente), ao lado da página do Facebook.

2º - Vá até essa aba que se abriu e digite: Control + F (Agora vai abrir uma caixa de pesquisa).

3º - Digite nessa caixa a seguinte palavra: InitialChatFriendsList

4º - Agora é o seguinte. Todas as pessoas que visitam seu perfil possuem uma numeração. Copie a sequência de números, por exemplo 100003167908455-2 (Obs: Copie apenas do nº 1 ao 5, despreze o -2)

5º - Cole na sua página do Facebook, no seu navegador após o "/" , exemplo: https://www.facebook.com/100003167908455

6º Tecle enter

7º Abrirá a página de quem te visitou recentemente, sendo que o primeiro que aparece equivale ao perfil de quem mais te visita sem você saber (lógico) e assim sucessivamente.

Inicialmente eu pensei que esse número tivesse relacionado com as pessoas que eu tivera conversado recentemente através do chat, mas eu não uso o chat com minha esposa e amigos, então o número do perfil se confirmou, afinal a minha esposa é a que mais me visita no Facebook . Comprovado!

Assim que tiver mais alguma dica/bobagem que não servirá para absolutamente NADA em sua vida, publico novamente.


Alex - O Banal, além de escrever besteiras nesse Blog, agora bancando o aprendiz de Hacker nas horas ociosas!

Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 29/10/2015.





25/10/2015

Bolas de sabão



Estou aqui no Blog Banal como habitual, pensando em algumas bobagens e pior do que isso, registrando tudo.

Talvez quando eu envelhecer (se eu envelhecer) e ler tudo isso novamente, me acharei tolo por esses pensamentos, pois já tive essa experiência recentemente com umas coisas que escrevi na minha juventude e não me reconheci. 


Provavelmente a história se repetirá, mas não me preocuparei. A minha vida logo será esquecida e isso será apenas alguns registros de um "pó" que tomou consciência por uns tempos e escreveu suas bobagens em público.

Não será por essa rápida e fugaz passagem do tempo que me furtarei de escrever o que penso hoje, porque isso representa tudo que percebo neste momento e só por isso não deveria me envergonhar.

Com o tempo, é lógico que mudaremos nossa forma de interpretar o mundo. Trata-se de um processo natural.

Hoje deu vontade de escrever sobre aquelas pessoas que a gente convive às vezes por um longo tempo e mesmo assim não conseguimos estabelecer nenhum intercâmbio de conhecimento, pois nada falam e nada acrescentam. São como bolas de sabão sem nenhum conteúdo. 

Não confundir essa denominação que inventei agora com aquelas pessoas silenciosas, pois dessas eu tenho até prazer na convivência, pois gente barulhenta enche o saco e tira a paz.


Apenas não curto gente que nada acrescenta e gosta de ficar na sombra o tempo todo.
 

Se isso é um preconceito de minha parte, tudo bem também, pois não ligo para essas convenções sociais.

E olha que nem estou sendo exigente, esperando que as pessoas argumentem sobre temas complexos ou sofisticados. Não é sobre isso que falo. Estou comentando apenas sobre temas banais que surgem no dia-dia onde qualquer pessoa que tenha boa vontade para conversar, consegue azeitar a relação de forma natural, compartilhar ideias ou simplesmente manter a manutenção da convivência social.

Mudando um pouco o assunto mas sem sair do contexto, essa publicação não tem nenhuma relação com as pobres interações do Facebook. Que fique bem claro que não estou utilizando esse espaço para reclamar do silêncio, falta de comentários ou coisas do gênero relacionados ao Facebook. Nada disso. Esse tipo de interação na rede já estou vacinado pois sei que lá a relação é superficial e já entendi como funciona o seu mecanismo. 


Não é dessas pessoas que me queixo. Frequento a rede social para me distrair, mas não espero nada de volta, muito menos "curtidas". Afinal, ninguém tem a obrigação de "curtir" ou comentar as publicações. No início não pensava assim mas com o amadurecimento não ligo mais sobre essas questões menores.
Não comentar ou curtir é um direito que todos possuem como exercício de liberdade. 

E já que falei sobre isso, se a gente escrevesse tudo que pensa na publicação do "amigo" em público, iria aborrecê-lo e perderia o "amigo", porque para sobreviver nesse ambiente, considere a necessidade de ser neutro ou hipócrita.

Iniciei essa publicação para falar sobre outro tipo de perfil, lembra da denominação "bola de sabão"? Então, vamos retomar. Escrevo dessas pessoas de carne e osso que nós encontramos no ambiente do trabalho, na escola, na rua, na loja, na vizinhança, numa sala de espera ou em qualquer lugar. Sabe aquele tipo que quando você fala alguma coisa e a pessoa sempre balança a cabeça concordando com você, nunca diz nada e jamais acrescenta um ponto de vista, por mais simples que seja, se comportando como um autêntico zero à esquerda, neutro, sem tempero ou em cima do muro? Então, esse texto é dedicado a essa pessoa.


Sabe aquela situação em que você conversa, expõe ou transmite algum assunto nada comprometedor ou invasivo e você fica esperando algum retorno e não recebe nada de volta? Então, é desse tipo que estou falando novamente.


E por que ocorre esse tipo de reação? Pensei um pouquinho e relacionei algumas considerações banais ao estilo brainstorm para tentar entender essa implicância que você só encontra aqui no Blog Banal e nas pessoas mais velhas 
.
Aqui, nobre leitor, você não ganha nada e ainda perde o seu tempo.

Vamos a minha pequena lista elaborada num intervalo entre algumas goladas de café, em aproximadamente 10 minutos, sobre os comportamentos dos "bolas de sabão": 

- Timidez

- Perfil introspectivo
- Pessoa sem conteúdo
- Falta de afinidade
- Pessoa depressiva
- Pessoa desinteressada
- Diferença de nível intelectual
- Pessoa preconceituosa
- Pessoa que não gosta de gente
- Mau hálito  
- Falta de conteúdo
- Pessoa chata demais
- Empatia
- Complexo de inferioridade
- Superioridade
- Se for mulher, manter distância para evitar aproximação.

Bem, a lista não se encerra por aqui, mas para o meu ensaio banal já está de bom tamanho, para não encher o saco de quem conseguiu ler até aqui.

Como contraponto, vou comentar o lado oposto que também é detestável. Trata-se daquele tipo que fala demais e por não controlar a sua tagarelice, só fala besteira e também sem conteúdo.

Já as pessoas que quase não falam, parece que utilizam o silêncio intencional como estratégia para compensar sua limitação verbal e falta  de conteúdo mesmo.

Bem, acho que já falei demais e espero com isso não pertencer àquele grupo que fala muito e não diz nada e revelar porque agem dessa forma... É porque descobriram que "permanecendo em silêncio, até o idiota se passa por sábio".


Bem, essa era a implicância tola de hoje! 


Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 25/10/2015. Espero não arrepender desse texto antes de envelhecer! 


Felicidade


Muito bom esse vídeo! Parabéns ao professor Clóvis de Barros Filho pela forma divertida, informal e inteligente de transmitir coisas interessantes.

Se você é uma pessoa sensível e não suporta palavrões não assista, pois ele é uma pessoa que fala de forma divertida, aberta e sem frescuras.



Publicado por Alex Gil Rodrigues em 25/10/2015


24/10/2015

Frozen para Júlia Axel


A música entre outas finalidades possui o poder de nos emocionar, transportar para outro lugar e relembrar momentos especiais.
Esta em particular me faz recordar da minha querida filha Júlia Axel Rodrigues, que adorava essa canção. Ela ficou apaixonada pelo filme da Dysney e ouviu incansavelmente em nossa casa.
Deixo essa publicação aqui neste diário de banalidades como lembrança de sua infância e sua alegria ao ouvir essa música.

Música tema: Disney's Frozen "Let It Go" -  Jun Sung Ahn Violin Cover



Publicado por Alex Gil Rodrigues em 24/10/2015


Estimulante para cachorro



Gosto de pensar e analisar o comportamento das pessoas para que eu possa melhorar meu relacionamento e tentar ser uma pessoa mais sociável (nem sempre consigo)!.

Gente é um bicho meio complicado de se lidar, não é mesmo? 

Quando estou trabalhando, sou bem focado nas tarefas e confesso que evito conversas para não perder o foco. Porém, quando faço uma pausa para um café, gosto de conversar com qualquer pessoa que compartilha o mesmo espaço que estou e de forma educada costumo puxar assunto para quebrar aquele silêncio constrangedor como aqueles que ocorrem habitualmente entre estranhos no elevador.

Nessa minha análise banal, percebi que existem pessoas que permanecem em seu silêncio seletivo, dependendo do "grau de importância" digamos assim, das pessoas que estão presentes no ambiente naquele momento.

Explico melhor, caro leitor do Blog Banal. 

Esse silêncio proposital, costuma durar apenas até a entrada de algum sujeito Alfa, como no romance Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley e tchan tchan tchan tchan!
Como num passe de mágica, aquele cidadão antes introspectivo e taciturno, com o seu cenho franzido como se estivesse elaborando uma estratégia para acabar com a guerra entre judeus e palestinos, imediatamente abre aquele sorrisão largo, bonito, fofo, mostrando todos os dentes e olhinhos apertados, feliz e cordial, dano pinta que o sujeito parece bipolar!

Eu olho bem atentamente aquela face feliz e concluo que deve existir algum estimulante muito forte naquele café para produzir uma felicidade tão instantânea naquele sujeito!

O suposto estimulante conseguiu torná-lo falante comigo enquanto o Alfa estava por perto!

Nossa! Depois dessa, preciso descobrir logo o segredo desse café, pois meu "pet" anda meio quieto ultimamente e vai que funciona com todos os cachorros! 




Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 24/10/2015. Se sentindo irônico porém feliz e de bem com a vida por participar desses momentos e ter histórias para contar. Vou sair agora com a esposa, tomar um chopp e pensar um pouco sobre essa substância milagrosa. Quem sabe fico rico com essa descoberta hehehe.



Ótimo sábado a todos!

Ave Maria


Como é gostoso desfrutar da liberdade intelectual e ter o privilégio de admirar uma obra sem se preocupar com divergências religiosas ou disputas pequenas que reduzem a beleza e o encanto.

Essa música é tão linda que pertence ao gênero humano, independente de sua origem, tempo ou crença.

Penso assim.




Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 24/10/2015. Com essa música adormeço feliz.



Mitologia Grega - Os Deuses Pagãos


E assim nasceu Deus à imagem e semelhança do homem!

Qualquer semelhança não é mera coincidência. É plágio, adaptação ou evolução para ajustar às novas necessidades.

"Essas histórias constituem o que é conhecido como mitologia grega, derivada da palavra "mythos", ela implica em algo falso, mas para os gregos antigos essas estórias eram uma questão de fé, elas ajudavam a explicar como e porque o mundo funciona dessa foma".

Para se acreditar nessas mitos era necessário ter fé. O que mudou hoje?


E disse Deus: Façamos o homem à NOSSA imagem, conforme a NOSSA semelhança.

Gênesis 1:26



Publicado por Alex Gil Rodrigues em 24/10/2015



Os mitos que inspiraram a Bíblia


Se você não concorda, possui todo o direito. Trata-se apenas de outro ponto de vista. Lembra-se de uma palavrinha chamada liberdade?

Refrescando a memória da pátria educadora:

"Liberdade de pensamento (liberdade de consciêncialiberdade de opinião ou liberdade de ideia) é a liberdade que os indivíduos têm de manter e defender sua posição sobre um fato, um ponto de vista ou uma ideia, independente das visões dos outros. Consta na Declaração Universal dos Direitos Humanos em seu artigo XVIII, que expressa que "todas as pessoas têm direito à liberdade de pensamento, consciência e religião"[1] .



Publicado por Alex Gil em 24/10/2015



Violência doméstica




Alguém acha que uma pessoa que sofre violência doméstica precisa mesmo fazer um ponto preto "super-secreto" para pedir ajuda?
Se liga e saia da ingenuidade!
Se você sofrer alguma violência doméstica, ligue 180. 
Quem sofre violência doméstica não precisa desse recurso bobo.






Alex Gil em 24/10/2015



Dias ruins





Existem dias tão ruins, mas tão ruins, que dormir se torna o melhor momento e a melhor fuga da vida. 

Infeliz daquele cujo travesseiro não o consola e nem o revigora. 



Alex Gil em 24/10/2015




22/10/2015

Discussão perdida





Nunca discuta com um ignorante. Ele te rebaixará ao nível dele e te vencerá por experiência.

Mark Twain





Alex Gil em 22/10/2015

21/10/2015

Imagem perturbadora



Esta imagem tem me perturbado. Não paro de pensar nem enquanto caminho relaxado pelas calçadas. Preciso escrever sobre isso. Aquele ponto minúsculo é o nosso imenso sol. Ao lado direito a estrela hipergigante VY Canis Majoris.


A única palavra que vem à minha mente para esse evento é "absurdo". 

Depois continuo escrevendo.


Alex


19/10/2015

2001 O silêncio que não estava lá




Outubro de 2001.

Da varanda silenciosa penso na vida, enquanto tento descansar. Na minha mão direita uma caneta azul, em meu colo um velho caderno e na minha mente algumas recordações banais.


Daqui onde estou sentado, tudo parece tranquilo... ruas desertas, pardais cantando e as nuvens brancas sem forma viajando ao sabor do vento pelo céu azul.
Até que esse raro momento é interrompido subitamente por ruídos e músicas que perturbam o silêncio reparador e ameaçam o equilíbrio momentâneo. 
Quem já morou na periferia entende o que estou escrevendo. 
Tenho uma teoria que quanto maior o volume emitido pela pessoa, menor a sua inteligência. 
Na verdade, estou sendo educado. Acho que o melhor seria dizer que quanto maior o seu grito, o volume do seu aparelho de som ou qualquer coisa que possa ser amplificado, maior o grau de sua "burrice". 
Gente sem educação adora volume alto! Até para falar, sorrir ou chamar aos outros...
Sábado é domingo é dia de fazer barulho, muito barulho! 

Tento me concentrar na folha branca de meu caderno, mas não consigo.
O bairro está agitado. 
Carros e motos aceleram exageradamente para vencer a inclinação da rua, deixando para trás ruídos e cheiro de combustível.
Meu coração dispara devido ao ronco ensurdecedor do cano furado da motocicleta.
Até os pardais se incomodam e vão embora da amendoeira para buscarem algum recanto longe desse caos.
Aos poucos, outras casas também ligam seus aparelhos de som como se fosse uma competição para descobrir quem possui o aparelho mais alto!
Inferno bom tem que ter barulho!
Será que no inferno têm música também?
Funk, axé ou pagode?
Vivo na contramão. Não gosto de som alto.
O conceito sobre a felicidade é mesmo relativo!
Que pena. Algumas coisas não deveriam ser relativas.
Para alguns, felicidade é invadir os tímpanos do outro sem permissão. 
Felicidade para mim é ficar em silêncio.

Antes de desistir de ficar na varanda, minha visão alcança um bar e os meus ouvidos percebem duas caixas amplificadoras penduradas na parede tocando músicas que ecoam por toda a vizinhança. O dono do bar gostar de ouvir um som bem alto. Ele vive sozinho e parece que a música alta lhe faz companhia.
Em bares de periferia só existe gente feliz.

Algumas pessoas conversam sentadas na porta.
Os copos americanos estão no chão entre as pernas.
Provavelmente confabulam sobre o calor, da bunda da vizinha ou o Flamengo.
Filósofos de botequim!



Vovó falava que quem se mistura com porco, farelo come.
Vovó tinha razão. 
Aprecio a independência, a autonomia e o respeito ao próximo e nem sempre encontramos isso em determinados ambientes.
Ficar sozinho com os pensamentos é um prazer.
Outro prazer é estar acompanhado de gente que diz alguma coisa, diverte ou contempla algo em comum...
Tem gente que detesta ficar sozinho e até sente solidão.
Vai ver não suporta a si mesmo.
Eu não sinto isso. Solidão é um estado mental e independe da quantidade de pessoas perto (meio clichê isso). 
Gosto de caminhar pelas calçadas vazias, sem relógio, ouvindo as cigarras e o vento que corta. 
Funciona como uma terapia ao ar livre. Revigorante! 
Quem possui filhos incansáveis e que custam para dormir, sabe o valor silêncio. 

Continuo observando os "filósofos" de botequim.
Sobra cerveja no copo e falta perspectiva na vida.
Cigarro na boca, gritos estridentes e muitas gargalhadas.
Estão falando de seu time...
O copo é o sentido da vida.
Dois homens conversam e mal se olham.
Um está balançando, como um pêndulo e mal consegue se equilibrar.
Enquanto um sujeito fala alguma coisa o outro silencia.
Seus movimentos são limitados. Provavelmente como suas mentes.
Pobres homens.
Existe uma mesa de sinuca e uma prateleira cheia de troféus. Vitória?
O conceito de vitória é relativo, como tudo na vida.
O homem fumante, passa giz na ponta do taco, apoia o taco na mão esquerda e o empurra em direção à bola que desliza no campo verde até cair no buraco.
Ele é um sujeito muito importante. Foi campeão de sinuca. Grande bosta!
A bola corre para a caçapa enquanto o homem aguarda o buraco de sua sepultura.
Vejo o homem e a bola seguirem o mesmo destino. O buraco.
Vou parar por aqui e cuidar da minha vida que ganho mais.
A cama será melhor companheira.
O som continua alto.
Fecho a porta em busca de silêncio, estico o braço até a minha estante e me refugio num livro.

Boa noite!



Mais uma bobagem resgatada de um caderno cujo destino será o lixo, elaborado por Alex Gil Rodrigues em 19/10/2001. Você que passou por aqui e leu isso, já parou para pensar o que ganhou com essa leitura? Eu te ajudo a responder: NADA. Isso é apenas uma distração desse pequeno ser banal.


A culpa é da dopamina




Obrigado dopamina por me fazer sentir feliz mais um dia!


Autor da frase: Alex Gil Rodrigues em 19/10/2015. 


17/10/2015

Escravos voluntários



De tanto obedecer, adquirimos reflexos de submissão.

Autor desconhecido.



Não sei de quem é a frase acima mas assino embaixo. Com o tempo vamos (vamos?) nos acostumando com a trilha estabelecida até chegarmos ao matadouro.


Publicado por Alex Gil Rodrigues em 17/10/2015

12/10/2015

Escrever "amém" cura doença?




Atenção Amil, Unimed e afins, o pessoal do Facebook descobriu que digitar a palavra amém e compartilhar imagem de criança com alguma doença ou necessidade especial, a cura ocorre! 


Alô universidades de medicina, fechem as portas amanhã!!! 

Desculpem leitores, mas retorno a este tema desagradável porque nem sempre consigo ignorar o que eu vejo.

Compartilhar imagem de criança doente, entubada, mutilada, é falta de respeito com a própria criança, com a família e também com quem visualiza. 

Em respeito às famílias dessas crianças expostas nas redes sociais, solicito por favor, não compartilharem esse tipo de mensagem.

Muitas vezes apenas visualizo e ignoro, mas nem sempre consigo segurar e acabo revelando o que penso, agradando ou não. Que chato! 


Qual será o objetivo de uma pessoa compartilhar esse tema e pedir compartilhamentos? Pense comigo, isso não soa estranho?


Existe algum interesse oculto nesse altruísmo safado e muita gente curte, ou escreve amém, com as melhores das intenções pensando que está ajudando. 

Esse tema indigesto me fez lembrar de um trecho de meu livro inacabado, onde o protagonista se encontra na sala de espera de um hospital observando o ambiente, pensa:

... "melhor seria se essa parede pintada com a imagem dessa santa inócua, fosse totalmente branca ou então, na melhor das hipóteses, ornamentada com um busto de pedra em homenagem a Hipócrates, aquele médico grego, cujas ideias lançou a base da medicina moderna a dois mil anos. Seu pensamento se resumia assim: “Cada doença tem sua própria natureza e nenhuma surge sem sua causa natural”. Com essa ideia simples, a medicina sofreu uma revolução. Antes de Hipócrates a saúde e a doença estavam nas mãos dos deuses. Mais de vinte séculos depois muita gente ainda ainda acredita na intervenção dos “deuses modernos” com nomes de santos protetores. O ser humano é mesmo um animal incorrigível".


Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 12/10/2015


Quando o inverno chegar


Querida Rosseli,

Quando a última folha de outono cair e não for possível mais eu voltar à nossa casa, o sol continuará brilhando e aquecendo indiferente como sempre.

Enquanto isso, que tenhamos saúde, disposição e recursos para que nossos filhos continuem sendo alimentados, aquecidos, protegidos e preparados para as próximas estações.

Que não nos falte sabedoria para conseguirmos torná-los independentes e seguros.

Mas se a minha cadeira à mesa estiver vazia, caberá a você querida, prosseguir a luta que iniciamos juntos e acompanhar nossos filhos da primavera até a última folha seca do inverno.

Como pai, desejo que eles se tornem adultos honestos, justos, bondosos, responsáveis e felizes.

Se não for possível, mesmo assim, sei que não será por falta de empenho ou capacidade, pois tenho a certeza de que tudo que passamos juntos te preparou também para os dias frios e sem sol.

Quando você estiver sentada em silêncio, em nossa velha cadeira de sol, tomando o sol da primavera, com os olhos fechados e a face apontada para a luz, sinta o calor beijando o seu rosto e relembre de nossos melhores momentos e nossas mãos se tocando.

Que esse sol continue aquecendo sua pele macia e suas mãos delicadas.

Que você tenha saúde, paz, equilíbrio, bem-estar e viva o tempo necessário para cumprir a sua existência com a certeza de ter feito o melhor possível.

Se sentir saudades de nosso passado, guarde essas boas lembranças e siga em frente, pois essa será a prova de que tudo que vivemos valeu a pena e a vida continua.

Não foi fácil, mas aprendemos a lutar quase sozinhos, superamos as dificuldades, o isolamento de nossas raízes e vencemos juntos.

Acredito que não precisamos esperar o último momento para dizer o que sentimos e por isso lhe escrevo agora, mesmo que dessa forma em público.

Obrigado para sempre por ter participado da melhor parte de minha vida e ter dado o melhor de você, nossos queridos filhos: Rodrigo e Júlia.



Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 12/10/2015


01/10/2015

Sinceridade ofende?


Sinceridade ofende? As vezes sim! Mas apesar disso, não posso silenciar-me enquanto a tromba d´água arrasta o gado. 

Recentemente a imagem acima foi publicada e compartilhada insanamente por uma multidão e obteve 700 mil curtidas, 11 mil compartilhamentos e quase 400 mil "amém".

Eu sei que sou uma pessoa implicante, tenho uns pensamentos poucos convencionais, mas preciso escrever o que penso aqui no Blog Banal, mesmo que você não concorde. Mesmo que você fique aborrecido com a minha opinião e não queira mais ser meu amigo por pensar diferente de você. Peço desculpas também se as minhas palavras duras te ofendem. Não sou uma pessoa política, que contabiliza adeptos e puxa-sacos com objetivo de obter a sua aprovação o tempo todo para ganhar eleições. (Nossa, hoje a língua está afiadíssima!)

Desculpem também pela sinceridade e erros de português .

A implicância de hoje é sobre as inúmeras mensagens nas redes sociais, de crianças doentes ou com alguma necessidade especial, solicitando que as pessoas coloquem a palavra "amém", como se isso tivesse algum efeito prático no mundo REAL.

Aproveitando o contexto, existe gente agradecendo a Deus no Facebook como se ELE estivesse conectado na rede social acompanhando suas publicações.

Acho que já tem gente acreditando que Deus possui um perfil no Facebook! 

Desconfio que por trás dessa "boa fé" exista alguma rede de marketing lucrando com a ingenuidade e desgraça dos outros contabilizando "cliques", likes ou algo similar.

Vamos pensar com lógica! Essa menina não está precisando de amém! Ela está necessitando de "ATENDIMENTO MÉDICO"!

Gente! A penicilina descoberta por Alexander Fleming em 1928 e comprovadamente eficiente em humanos desde 1941, cura mais do que 1.000.000 de "amém" e 2.000.000 "curtidas". Experimente!

E outra, se o simples fato de digitar a palavra amém no Facebook curasse, sugiro parar de pagar o plano de saúde imediatamente!




Escrito por Alex Gil Rodrigues em 01/10/2015 num momento azedo e nada político. Esse Alexander Fleming merece milhares de "curtidas" por sua descoberta realmente salvar vidas.