Olá visitante, após um tempinho sem escrever minhas bobagens neste espaço por falta de tempo, volto para justificar o nome do Blog e distrair a mente.
Passei parte da minha infância assistindo seriados e desenhos dublados pela famosa "Versão Brasileira Herbert Richers" nos ano 70/80. Ouvia muito essa frase no início dos filmes e desenhos e nem sabia o que era. Trata-se do famoso estúdio de dublagem do Rio de Janeiro, porém de um brasileiro de Araraquara (Obrigado Google, pelas "preciosas" informações!)
Passei parte da minha infância assistindo seriados e desenhos dublados pela famosa "Versão Brasileira Herbert Richers" nos ano 70/80. Ouvia muito essa frase no início dos filmes e desenhos e nem sabia o que era. Trata-se do famoso estúdio de dublagem do Rio de Janeiro, porém de um brasileiro de Araraquara (Obrigado Google, pelas "preciosas" informações!)
Naquela época, como a maioria das crianças com poucas opções de diversão, eu era fã de super-heróis como Homem Aranha, Capitão América, Thor, Incrível Hulk, Batman e Robin e vários outros.
Meus preferidos eram o Homem Aranha e o Super Homem.
Hoje não sou fã de nada.
Meus preferidos eram o Homem Aranha e o Super Homem.
Hoje não sou fã de nada.
Vou confessar uma coisa bem infantil aqui no Blog Banal, meu cantinho de recordações e banalidades.
Naquele tempo, eu tinha dois desejos na vida: Um era ser o Homem Aranha cujas teias eram projetadas pelos braços ao toque dos dedos na palma da mão, que permitiam viajar livremente pelos prédios ou pela vida e o outro era voar como o Super Homem, ter poder sobre o mundo e lutar contra as injustiças (quanta ilusão!).
Naquele tempo, eu tinha dois desejos na vida: Um era ser o Homem Aranha cujas teias eram projetadas pelos braços ao toque dos dedos na palma da mão, que permitiam viajar livremente pelos prédios ou pela vida e o outro era voar como o Super Homem, ter poder sobre o mundo e lutar contra as injustiças (quanta ilusão!).
O tempo passou e hoje não quero mais saber desse negócio de ser o Homem Aranha e muito menos o Super-Homem. Ser "super" deve ser muito difícil. Contento-me ser mediano que já dá um trabalho imenso...
As demandas da vida adulta substituíram essa vontade de querer ser super-herói por "lutas" mais rotineiras da vida real, sem nenhum glamour, mas necessárias. Hoje me ocupo integralmente com meu trabalho, a manutenção da casa, do carro, das crianças, da mulher, da Sofia (nossa cadelinha), da Mimi (gatinha), dos meus livros, etc. e não tenho tempo e nem condição de ser super-herói!
Essas "lutas" roubam tanto o meu tempo que até perdi a vontade de "voar" e "salvar" o mundo. Ainda bem né. Não iria conseguir mesmo.
...
Dia desses, diante da sala de espera do dentista, puxei uma revista qualquer e encontrei um texto que explicava a relação dos humanos com os super-heróis (parece até mentira porque consultórios só existem revistas inúteis tipo Caras e afins). Lá dizia, se não me falhe a memória, que os super-heróis representam uma projeção do inconsciente criado para satisfazer, inconscientemente, aquilo que gostaríamos de ser ou ter sido...
Pode ser. Faz sentido. Acho que minha vontade de voar representava um desejo de liberdade que toda criança não possui... O jovem também adora "voar". Eu já estou na fase que mesmo que a porta da gaiola fique aberta, eu fico quietinho no "poleiro".
Às vezes até desconfio que papai-do-céu é uma espécie de super-herói dos adultos, projetado com os "superpoderes" que o homem não possui e gostaria de ter.
...
Hoje, ciente de minha limitação e condição de "escravo moderno", tento preservar a última parte do meu corpo que ainda é livre: a minha mente. E ainda assim, não entendo, como muita gente, incapaz de gerenciar a sua própria vida, entrega o seu último e precioso "bem" aos cuidados de terceiros.
Hoje, ciente de minha limitação e condição de "escravo moderno", tento preservar a última parte do meu corpo que ainda é livre: a minha mente. E ainda assim, não entendo, como muita gente, incapaz de gerenciar a sua própria vida, entrega o seu último e precioso "bem" aos cuidados de terceiros.
Outro dia escrevo mais sobre esse último parágrafo...Vou ficando por aqui para o texto não ficar grande demais.
Até mais!
Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 19/05/2015
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