13/12/2014

Feliz Ano Novo?



Que ano difícil!
Aliás, não existem mais anos fáceis!

A água está acabando e os "anos fáceis" também.
Por falar nisso, aqui em Araras a partir de hoje 13/12/2014 teremos interrupção do fornecimento da água por 36 horas enquanto a crise da água persistir. Até ontem a interrupção era de 12 horas. Se a água acabar teremos que voltar para Barra Mansa!

Quase chegando os últimos dias de 2014 e a gente novamente desejando felicidade para o próximo ano feito um papagaio que envelhece e já nem presta atenção no que repete.
A vida está tão rápida que ainda faltam 18 dias e já estou escrevendo sobre isso!

Ah! Antes que eu esqueça, se você é um leitor sensível, que não suporta ironias e adora um conto de fadas não prossiga nessa leitura. Aqui abundam banalidades e erros de português. :)

O ano de 2014 ficará marcado pela gangorra de sentimentos: Gratidão, dureza das palavras, ambiguidades, descontrole emocional, muitíssimo trabalho, mudanças de rotas, alegrias, tristezas, rupturas, aborrecimentos, despedidas, etc.

Como dizia o velho Chico: Mesmo com toda lama, com todo problema, a gente vai levando, a gente vai levando...

Vivi num lugar onde se desejava fortuna e as pessoas usavam camisas brancas no final do ano escrito "sucesso" em letras prateadas, como se isso tivesse algum efeito.:)
Usar camisa branca nessa época é muito bom... Bom para quem? Para o comércio, lógico!

Desejos não significam realizações e usar amuletos, pular ondas ou vestir-se de branco não serve para nada. 
Hoje até desconfio que desejar sucesso dá azar.:)
Bobagem, isso é só uma ironia do blog Banal.
Prefiro ironias do que hipocrisias. 
A cada problema resolvido mais dez aguardando solução.
Viramos uma máquina infeliz de resolver problemas.

Será que a morte é a solução para TODOS os problemas?
Por mais estranha que pareça essa ideia, já estou quase acreditando, afinal quem morre não sofre mais.
É o retorno eterno ao estado de equilíbrio total.
Se essa ideia for verdade, a vida é um estado de desequilíbrio.

Ano novo vida nova?
Que nada!
A vida é a mesma.
Os problemas é que serão novos.

Estou pessimista?

Não se preocupe com isso, minha opinião não tem muito valor.
Valor mesmo tem uma nota de R$ 100,00.
Se colocarmos 200 gramas de merda numa linda embalagem de presente com laços vermelhos, a merda continua sendo merda.

Ano novo, ferida nova, dor de cabeça velha, enxaqueca amiga, stress, labirintite, nervos à flor da pele, cansaço, correria, pressão, pressão, pressão!

Pare o mundo que eu quero descer!!! Ou subir, ou deixar de existir, sei lá, qualquer coisa diferente do que já conheço! :)

Pessimista? Que nada! Apenas mais uma dose da mesma bebida amarga que temos que tomar até o fim.:)

Feliz ano novo? 

- Não sei.

Só sei que não vou desejar Feliz Ano Novo dessa vez pois já estou acreditando que desejar felicidade não significa nada! 

Então esse ano vou desejar algo diferente. Quem sabe o problema está no "desejo"! :)

Em 2015 só me resta desejar o seguinte kit sobrevivência ( é ironia hein gente! )::)

- Maior controle emocional de todos que convivo para suportar melhor os tiros da vida,
- Um analgésico poderoso para minimizar as dores de cabeça,
- Um Prozac no café da manhã para enfrentar a guerra diária,
- Algumas gotas de Rivotril à noite para esquecer da luta e adormecer,
 - Muita água nas represas e rios...:)



Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 13/12/2014 antes de fechar o ano e relembrando que em 2014 meu candidato a presidente da república das bananas não ganhou, meu time foi rebaixado (se bem que isso não tem importância) e Jesus não voltou.:)

Termino esse ano com o sentimento de um soldado que lutou com toda a sua energia e contribuiu para a batalha ser vencida! E mesmo tendo ganho uma medalha pela bravura e acertado muitos tiros decisivos, voltou para a casa com um tiro psicológico... 

Exageros à parte é claro que nem tudo foi ruim. De positivo foi a união e saúde da família, reconhecimento profissional, manutenção do emprego e ainda estar vivo!

Vamos em frente! Nova batalha se inicia e não há tempo para ficar lambendo as feridas.

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