26/06/2014

Sonhos





A juventude é uma fase de muitos sonhos.
Todos coloridos e assim deve ser.
O jovem é belo e seus sonhos não poderiam ser em preto e branco.
Um jovem que não sonha é um velho por antecipação...
Sonhar é necessário. Anestesia a dureza da vida, mantêm a esperança e o empurra para frente.
Quando se tem pouca idade todo desejo é possível e alcançável.
Quem sonha adia o tédio.
O tempo, a sobrevivência e o choque com a realidade nos afastam de alguns sonhos lentamente e naturalmente.
Não é questão de ser pessimista. Nem sempre conseguimos as melhores cartas ou a melhor estratégia.
Adultos também sonham. Bem menos, é verdade, mas ainda sonham.
Mas é um sonho diferente... realista, menos colorido... Nessa fase os sonhos mudam de nome e costumamos chamá-los de objetivos.
Ser adulto é muito chato, dizem os jovens com muita propriedade.
Quando se torna adulto os encantos são quebrados...
Sabemos que à medida que a idade avança alguns objetivos não serão mais possíveis... 
Mas tudo bem, isso faz parte da vida.
Muitos ficarão na fila da expectativa... Até cair no esquecimento e não ligar mais.
Ainda assim, fingimos que vamos alcançar, por algum tempo, antes de desistir totalmente. 
Afinal, um pouco de ilusão é necessária e muito bem vinda para suportar a realidade do jeito que ela é e deve ser.





Alex Gil em 26/06 em frente ao seu notebook, antes de conferir o despertador para finalmente dormir e "sonhar" no sentido literal.

Boa noite a quem ainda sonha!






25/06/2014

Silêncio renovador

A coisa está tão poluída e repetitiva no mundo virtual que somos obrigados a construir cercas virtuais para manter os jegues fora de nosso silêncio renovador.








Alex Gil em 25/06/2014





Frases de impacto





(Que maldade!)




Alex Gil em 25/06/2014

24/06/2014

A fila anda?

Dizem que a fila anda...
Anda sim e às vezes em círculo. 






Alex Gil em 24/06/2014

Humanus Medrosus


O ser humano é uma raça medrosa por natureza que entrega sua liberdade por pouco e até paga por proteção contra o inexistente.







Alex Gil em 24/06/2014 (a foto é uma dedicação a quem tem coulrofobia)

21/06/2014

Rosseli, as estações e nossos filhos.

Prefiro que as homenagens ou dedicatórias sejam feitas em vida, assim como reconhecimento, carinho ou gratidão.

Estátuas, lágrimas ou coroas de flores são manifestações atrasadas.

Já presenciei algumas pessoas arrependidas e em prantos, manifestando sentimentos depois que a pessoa já não pode mais perceber... sendo tarde demais.






Rosseli, 

Quando a última folha de outono cair e eu não conseguir mais voltar à nossa casa, o sol continuará brilhando e aquecendo, indiferente como sempre.

Enquanto isso, que tenhamos saúde, disposição e um emprego para que nossos filhos continuem sendo alimentados, aquecidos, protegidos e preparados para as próximas estações.


Que não nos falte sabedoria para conseguirmos torná-los independentes e seguros.



Quando a minha cadeira à mesa estiver vazia, caberá a você querida, prosseguir a luta que iniciamos juntos e acompanhar nossos filhos da primavera ao inverno...

Que eles se tornem adultos honestos, justos, bondosos, responsáveis e felizes.

E se depender de você, estarei tranquilo, pois sei que é uma pessoa forte e depois de tudo que passamos juntos, estaremos preparados  para os dias frios e sem sol.


Quando você estiver sentada em nossa velha cadeira que costumávamos ficar para tomar nosso sol, com os olhos fechados e a face apontada para a luz... sinta o calor e lembre de nossos momentos e de nossas mãos se tocando...

Que o sol continue aquecendo sua pele macia e suas mãos delicadas.


Se sentir saudade de nosso passado, essa será a maior prova de tudo que vivemos valeu a pena.

Fomos felizes mesmo com as dificuldades e o isolamento.

Aprendemos a lutar quase sozinhos, mas superamos e vencemos juntos.



Rosseli, obrigado para sempre por ter participado da melhor parte de minha vida e ter dado o melhor de você: nossos filhos.





Dedicado por Alex Gil Rodrigues, neste início de inverno de 21 de Junho de 2014.



20/06/2014

Os degraus




Não desças os degraus do sonho
Para não despertar os monstros.
Não subas aos sótãos - onde
Os deuses, por trás das suas máscaras,
Ocultam o próprio enigma.
Não desças, não subas, fica.
O mistério está é na tua vida!
E é um sonho louco este nosso mundo...

Mário Quintana


O quarto escuro


Um jovem vivia dentro de determinado quarto, escuro, gelado e sombrio. 

Seu sonho era ver tudo aquilo ao seu redor iluminado.

Rezava todo dia para que a luz chegasse em sua vida, tendo certeza absoluta que estava preparado para aquilo que mais desejava.

No entanto, quando finalmente a eletricidade surgiu, o espanto e o medo tomaram conta dele.
O brilho da lâmpada desvendou teias de aranha nos cantos do quarto…. poeira… rachaduras e sujeira.
Aquilo o deixou muito frustrado. Simplesmente não queria ver a realidade agora tão nítida.
O que fez então?
Desligou a luz e voltou a viver na sua aconchegante escuridão.




Autor desconhecido.

Liberdade Condicional




Poderás ir até a esquina
Comprar cigarros e voltar
Ou mudar-se para a China
Só não podes sair de onde tu estás.


Mário Quintana


14/06/2014

Saudade




Sábado 14/06/2014

Somos diferentes






Outro dia, numa segunda-feira de luta, no horário do almoço, um colega chegou perto e falou:
- Alex, você é maluco?
- Não, porque? - Respondi curioso.
- Ontem eu vi você divulgar o seu Blog na internet. Esse negócio de escrever um Blog é perda de tempo. Ninguém tem interesse nessa coisa! Me poupe!
- Você leu alguma coisa? - Perguntei.
- Não, não tenho tempo para isso. - Respondeu o sujeito
- Tenho coisas mais importantes para fazer na vida. - emendou e se levantou para se retirar.
- Espere um pouco, aonde você vai com tanta pressa?
- Vou à sala de jogos trocar figurinhas da copa, falta apenas uma!

Por alguns segundos, observei em silêncio o sujeito distanciar-se, caminhando lentamente em fila indiana para devolver seu cocho, pular a cerca saltitante e ganhar seu precioso tempo para encontrar a figurinha do Cristiano Ronaldo que estava faltando em seu álbum da Copa de 2014...




Somos todos diferentes e ainda existe gente que acredita que somos iguais. 

Em alguns momentos penso que nossa similaridade seja apenas anatômica. 
Temos gostos, educação, interesses, objetivos, interpretações diferentes e muitas vezes até opostas. 

Pensando bem, talvez eu seja maluco mesmo. Ainda bem!




Elaborado por Alex Gil no período da Copa do Mundo no Brasil em Junho/2014.

06/06/2014

A arte de conversar entre o jornal, celular e o gato.

Caro visitante, olhe atentamente para essas duas imagens e reflita.
Você acha que o jornal e o "smartphone" são os principais responsáveis pela falta de relacionamento entre as pessoas?

Logo abaixo, minhas limitadas interpretações.






Nas duas imagens acima, notamos o mesmo comportamento separado pelo tempo.

Na primeira cena, homens concentrados, segurando seus jornais, enquanto aguardam seu transporte.

Na segunda, homens concentrados, segurando seus "smartphones", aguardando também o seu transporte.

O tempo passou e muita coisa mudou. Desde a paisagem, o transporte, a informação, a comunicação e até mesmo o chapéu, que um dia já foi símbolo de distinção social.

Apenas o homem continua o mesmo.



Há quem defenda que os aparelhos eletrônicos contribuem para o "isolamento" do indivíduo e interferem nas relações sociais. Tenho minhas reservas se esses objetos são tão "eficientes" na arte de afastar as pessoas.

Prefiro debitar essa conta ao próprio comportamento do Homem.

Não é o jornal ou o aparelho que diminuem a vontade das pessoas se aproximarem. Outras questões estão envolvidas. Transferir a culpa para a tecnologia é uma bobagem. O Homem é quem deve aprender a utilizar melhor esses aparelhos que facilitam muito a sua vida. Equilíbrio é palavra chave.

Existe uma regra tácita de comportamento que determina que quando estamos na companhia de amigos ou familiares, a atenção deve se dada às pessoas, porém muita gente não conhece essa regrinha de educação, nem a palavra tácita (brincadeira!).

Já que mencionei a palavra tácita, antes de prosseguir com o raciocínio, vamos ao significado. Essa palavra vem do latim "tacitus" que significa "não expresso por palavras" ou subentendido. Tácito também foi um historiador romano que viveu entre 55 d.C. - 120 d.C e segue uma frase sua:

"Os homens apressam-se mais a retribuir um dano do que um benefício, porque a gratidão é um peso e a vingança, um prazer".


Irônico esse Tácito hein!

Voltando ao tema, sabemos que muitas vezes uma conversa não acontece ou evolui de forma satisfatória...
Após refletir um pouco enquanto lavava o banheiro da minha casa, cheguei à seguinte conclusão: A primeira é porque possuem boca e a segunda porque possuem ouvido!



Brincadeiras à parte, posso listar uma série de possibilidades para que uma conversa não ocorra: Pode ser falta de afinidade, interesse, assunto, conteúdo da pessoa, circunstância desfavorável, pressa, cansaço, personalidade, falta de tempo, nível cultural incompatível, preconceito, soberba, falta de curiosidade, empatia, vaidade, conveniência, necessidade, distração... 

Bem, vou parar por aqui porque os motivos são muitos. Daí se conclui que a tecnologia não pode ser considerada a principal vilã para o fracasso das conversas e interações entre as pessoas. 

Ah! Antes que eu me esqueça, o fator regional também pesa. Até meus quarenta anos de idade, vivi numa cidade do interior do Rio de Janeiro onde as pessoas gostam de conversar. Lá, dificilmente você entra num estabelecimento para comer uma empada num balcão, por exemplo, e ficava anônimo, tipo invisível. Logo alguém puxa assunto com você na maior naturalidade e se você desejar ou gostar de conversar, meia hora depois já se torna amigo de longa data daquele desconhecido. É assim até hoje. Então acho também que essa questão de gostar de conversar também pode estar relacionada à cultura do local. 
Antes que meus amigos de minha cidade atual fiquem aborrecidos, ratifico que existem gratas exceções.



Existem pessoas que não gostam de interagir com outras e evitam qualquer aproximação. Movimentam-se e agem como gatos silenciosos. Escrevo isso porque agora conheço melhor o comportamento desse bichano. Tenho uma gata preta em minha casa e achei muito parecido com algumas pessoas. Confesso que é uma boa companhia. Ficar em silêncio e sozinho com os próprios pensamentos também é gostoso. Não posso reclamar.


(Foto de minhas gatas Mimi quando filhote e Júlia)
Para ser sincero, às vezes prefiro a companhia silenciosa e respeitosa de alguém do que ser obrigado a alimentar uma conversa com gente chata, desinteressada ou inconveniente.

Desconfio que esse seja o motivo de muita gente na segunda foto lá em cima, preferir a sua "solidão" com seus aparelhos silenciosos, do que ter que interagir com pessoas chatas ou sem conteúdo ao lado.


Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 07/06/2014

02/06/2014

Nietzsche por Viviane Mosé


Caro leitor!

Um pouco de Filosofia.
Um antídoto contra "prisão de mente".

Atenção: Aprecie com moderação. Risco de pensar por conta própria e ter que assumir seus próprios erros.
Apresento-lhes Friedrich Nietzsche, por Viviane Mosé.



              



Alex Gil Rodrigues em 02/06/2014

01/06/2014

Lavagem Cerebral

Desde o tempo em que o Homo Sapiens era peludo até a geração atual, onde o homem faz depilação, unha e sobrancelhas (uia!), sempre existiu a necessidade de se comunicar, de se expressar, gritar para avisar algum perigo iminente ou intimidar. 



Naquela época, o grito era fundamental para o sucesso da espécie e ainda hoje encontramos alguns seguidores dessa técnica de intimidação para conseguir as coisas na base do medo. Homens rudes sobreviveram até os nossos tempos. 
Porém, a roda gigante da vida dá reviravoltas surpreendentes e ensinam da forma mais dura possível que essa tática não perdura. (Poucos vão entender o que se passa na minha mente nessa frase).




Ao longo do tempo, o homem, a mulher, as crianças e os velhos (escrevendo assim, parece que velho é um gênero à parte!) encontraram diversas formas de se expressarem e cada época de forma mais eficiente.

Antes que eu fuja do raciocínio, preciso esclarecer um ponto. Quando escrevo o termo Homem (com H maiúsculo no início), isso se refere ao ser humano de maneira geral. Não se refere aos “machos” que se depilam, bem entendido. Então vamos em frente. Legenda para quem não entendeu: Homem = humano (homem, mulher, gay, sapata e o resto); homem = homens que se depilam ou não.




Na época das cavernas, a melhor forma de expressão era através de gestos e boca. Não existia outro meio. Era o que tinha para o almoço e jantar. Quanto mais alto o grito, maior o temor. Quanto melhor a capacidade de contar estórias ou talento para matar um animal, maior o sucesso e respeito perante aos outros.

Nesse contexto, apareceram bons contadores de estórias, caçadores e logicamente excelentes propagadores de mentira, que persistem até os dias de hoje. Os gurus religiosos e os políticos certamente descenderam dessa turma, mas hoje não quero falar deles não. Por quê? Hoje é domingo, dia de tolerância, amor, comunhão, fazer carinha de santo na missa, no culto e dar bom dia para os vizinhos, se não estiver chovendo.

Por falar em guru, leia a história desse indivíduo da foto logo abaixo no Google. Seu nome é Jim Jones. Muito interessante!






Voltando ao tema (já percebeu que escapo constantemente?), imagine esses contadores de estórias ancestrais, reunindo-se com pessoas posicionadas em torno da fogueira (romântico isso!), com vários dispostos a ouvir (isso é mito!), suas estórias, dificuldades, aventuras, explicações sobre o surgimento do mundo e outras lendas.

Nessa época não existia muitas opções para as noites estreladas e muito menos às chuvosas. Na falta de um notebook, livro, música, faculdade, TV, pipoca na praça, pastel no Gengo, Rei da Picanha, Morro do Ronque e cachaça, sobrava apenas as seguintes opções: dormir, fazer amor (tenho que escrever assim porque pode ter crianças) ou ouvir o velho em volta da fogueira. Era uma espécie de diversão ou passatempo forçado.

Foi naquela inocente reunião em volta da fogueira, com os peludos e as cabeludas, que provavelmente surgiu uma grande ideia na mente do velho contador de estórias. Ele deve ter percebido através dos olhos, o temor das pessoas em volta. Percebeu que quanto mais ele acrescentava dramaticidade e terror um suas estórias, maior o medo das pessoas envolvidas. 
Através da observação ele descobriu casualmente conceito da palavra persuasão. 

É claro que essa palavra e todas as outras que você conhece hoje não existia. Aliás, muita gente ainda não conhece essa palavra. Então para ajudar, afinal hoje é domingo, dia de ser bonzinho, segue uma definição: “O conceito de persuasão está intimamente ligado com crença e convicção, porque persuadir alguém significa fazem com que essa pessoa acredite ou aceite uma determinada ideia ou que demonstra convicção ou capacidade de convencer”.




Nascia assim o modus operandi da persuasão (Que palavra bonita e perigosa!).

Agora eu te pergunto, raro leitor do meu  Blog: Por que eu estou escrevendo tudo isso?  

Bem, contei essa estória com a sua licença ou não, para preparar o terreno e dar um salto de milhares de anos, assim como aquele osso lançado pelo homem (macaco) pré-histórico no filme “2001 Uma odisseia no espaço” para chegar até o tema, cuja origem está lá atrás de nossa história.
Passando pela necessidade de se expressar, depois por manipular as pessoas e finalmente chegar ao tema: "LAVAGEM CEREBRAL. Ufa! que parágrafo longo! Quase perdi o fôlego!




Essa ferramenta foi ardilosamente utilizada para convencimento, controle e poder sobre as pessoas. O homem descobriu que não tinha mais necessidade de ameaçá-las com paus ou pedras. Isso tornavam as pessoas emocionalmente dependentes e manipuladas, conferindo-lhe mais poder ao líder e controle sobre o bando.

Seus efeitos eu conheço bem porque estou fora dessa “bolha”. Quem está inserido não consegue perceber, pois está intrínseco. 

Numa próxima ocasião exploro melhor esse tema LAVAGEM CEREBRAL - Parte 2 aqui no Blog, pois percebi que a maioria não consegue ler textos maiores do que uma charge e o texto está ficando extenso. Diante disso, inicio com o compartilhamento de algumas informações obtidas na rede, através do psiquiatra americano Robert P. Lifton, professor de universidades como Harvard e Yale, onde descreveu os 8 passos para a Lavagem Cerebral:

1 - Controle de pensamento
Não é permitido ler material ou falar com pessoas que tenham ideias contrárias às do grupo. Em alguns casos, a vítima é geograficamente isolada da família e dos amigos.

2 - Hierarquia rígida

São criados modos uniformizados de agir e pensar, desenvolvidos para parecer espontâneos. A vítima é convencida da autoridade absoluta e do caráter especial - às vezes, sobrenatural - do líder.

3 - Mundo dividido
O mundo é divido entre "bons" (o grupo) e "maus" (todo o resto). Não existe meio-termo. É preciso se policiar para agir de acordo com o padrão de comportamento "ideal".

4 - Delação premiada
Qualquer atitude errada, ainda que cometida em pensamento, deve ser reportada ao líder. Também se deve delatar os erros alheios. Isso acaba com o senso de privacidade e fortalece o líder.

5 - Verdade verdadeira
O grupo explica o mundo com regras próprias, vistas como cientificamente verdadeiras e inquestionáveis. A vítima acredita que sua doutrina é a única que oferece respostas válidas.

6 - Código secreto
O grupo cria termos próprios para se referir à realidade, muitas vezes incompreensíveis para as pessoas de fora. Uma linguagem muito específica ajuda a controlar os pensamentos e as ideias.

7 - Meu mundo e nada mais
O grupo passa a ser a coisa mais importante - se bobear, a única. Nenhum compromisso, plano ou sonho fora daquele ambiente é justificável.

8 - Ninguém Sai
A vítima se sente presa, pois não pode imaginar uma vida completa e feliz fora do grupo. Isso pode ser usado por políticos e militares para justificar execuções.



Elaborado por Alex Gil no Domingo frio de 01/06/2014.