23/12/2014

Testemunha de um crime

De tempos em tempos ouvimos casos de pessoas que ficaram encarceradas a vida inteira até envelhecer e que depois de muitos anos, após a reabertura do processo descobriu-se que a pessoa foi condenada injustamente. 

Mês passado, um cidadão americano de 57 anos de idade condenado à morte, foi libertado após passar 39 anos na prisão, após ter sido julgado por uma assassinato baseado no testemunho de uma criança de 12 anos.


http://oglobo.globo.com/mundo/condenado-morte-nos-eua-declarado-inocente-libertado-apos-39-anos-na-prisao-14627537


Estou escrevendo isso para relatar um evento que ocorreu neste domingo em meu bairro e me fez pensar como uma sucessão de eventos e interpretações equivocadas podem condenar uma pessoa injustamente.

Em frente à minha casa existe um terreno sem construção entre duas casas.

Eram 16:00 h de um domingo sem sol e a minha filha de oito anos estava dentro de nossa residência, mexendo em seu notebook. Quando ela olhou pela janela da sala, que fica atrás do sofá, avistou uma pessoa pulando o muro de uma casa que fica do outro lado da rua.

Ela veio até a mim e falou que viu uma pessoa pulando o muro dessa casa e imediatamente fui para a nossa varanda apurar o que estava acontecendo.

Acompanhe a cronologia dos eventos:

Às 15:00 h, antes dessa pessoa pular o muro da residência, uma outra pessoa invadiu a casa roubou e assassinou o casal que ali residem.

Às 16:00 h, minha filha veio me avisar que viu uma pessoa pular o muro daquela casa. Quando cheguei à varanda, vi  um homem negro, saindo de trás do muro (na lateral dessa casa possui um "dente" em sua construção que permite uma pessoa se esconder). Nesse momento deduzi que esse homem pulou o muro da casa.

Liguei para a polícia e avisei que havia um homem suspeito na casa de meu vizinho e descrevi suas características físicas. Detalhe: Eu não o vi pular, quem viu foi a minha filha.

A polícia chegou rapidamente, percebeu a porta arrombada, entrou na casa e constatou a morte dos donos da casa. Imediatamente a polícia repassou as características para outros policiais sobre o assassinato e realizaram uma caçada ao suposto criminoso nas proximidades do bairro.

A polícia faz um bom trabalho e prendeu o suspeito rapidamente.

Fui chamado para reconhecer o sujeito. Realmente era a pessoa que saiu de trás do muro quando avistei-o. Diante dessas provas, ele foi preso, julgado sem um bom advogado e condenado a 30 anos de cadeia.

Bem, esse foi o desenvolvimento da história que poderia ter acontecido mas agora vou descrever o que realmente ocorreu: 

Nesta tarde de domingo, um rapaz foi buscar uma pipa (papagaio) que caiu nessa casa e subiu no muro para resgatá-la. Nesse momento, minha filha o viu e veio me contar. Na realidade ele pegou a pipa rapidamente e foi embora correndo enquanto a minha filha saiu da janela e veio me avisar. 

Quando cheguei até a janela, de fato havia um homem negro urinando na lateral da casa.

O casal que mora na casa "invadida" foi assassinado por outra pessoa antes desse homem chegar para urinar e foi embora sem ninguém ver.

Dessa forma o sincronismo entre os eventos incriminaram uma pessoa que não tinha nada a ver com a história, Apenas estava na hora e local errado depois de um crime.

Bem, se você pensa que essa é a versão final da estória, mais uma vez eu omiti alguns dados e para que não reste nenhuma dúvida vou contar o restante e esclarecer alguns pontos importantes.

Na realidade não houve nenhum assassinato perto da minha casa e a verdade desse relato foi a a minha filha ter visto um rapaz apanhando uma pipa no muro da casa e eu constatar um homem saindo detrás deste muro após urinar (brincadeira, essa parte também foi criada na mente apenas para dar mais realismo à estória) .:)

E para que não fique mesmo nenhum ponto de interrogação em sua cabeça, o casal de vizinhos mencionados nessa minha estória na realidade encontra-se gozando férias no Guarujá e nem imagina que o autor do blog Banal teve essa ideia maluca os inserindo num suspense regado com assassinatos e julgamentos equivocados para se distrair enquanto o sono não vem. :)

Viu como é fácil incriminar uma pessoa injustamente?

Ainda bem que tudo isso é quase tudo mentira ou só literatura.


Elucubrações criadas pelo autor do Blog Banal que atende pelo nome de Alex Gil Rodrigues neste dia 23/12/2014.


Boa noite!


21/12/2014

Otimismo





Publicado por Alex Gil Rodrigues (Se sentindo tão otimista como o elefante em 21/12/2014). :)

15/12/2014

Algumas frases ditas em filmes

Gosto de palavras e frases bem elaboradas.

Seguem algumas ótimas e outras nem tanto.






Publicado por Alex Gil Rodrigues em 15/12/2014

14/12/2014

Uma pequena dose de motivação

Um vídeo que mostra a energia que existe na família e nos faz mais fortes para enfrentar as batalhas da vida.

Que venha 15/12, estamos prontos para te detonar!





Publicado por Alex Gil Rodrigues em 14/12/2014

Um pouco de humanidade e pieguismo

Esses programinhas musicais são bem apelativos e dramáticos. A história, apesar de piegas, cabe aqui no Blog Banal, o recanto das banalidades.






Publicado pelo humano Alex Gil Rodrigues em 14/12/2014.

Diferença entre a teoria e prática



Algumas pessoas acreditam que após sentarem num banco universitário os tornam mais nobres do que outros. O tempo ensina que ninguém alcança o sucesso sem a colaboração de uma equipe. Ninguém consegue também se manter no topo por muito tempo sem uma base motivada, competente e experiente.

Aproveitando esse contexto, cito uma frase que achei interessante do filme Matrix:


"Cedo ou tarde você descobrirá a diferença entre saber o caminho e percorrer o caminho"




Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 14/12/2014

O que você quer ser quando crescer?








Publicado por Alex Gil Rodrigues em 14/12/2014

13/12/2014

Feliz Ano Novo?



Que ano difícil!
Aliás, não existem mais anos fáceis!

A água está acabando e os "anos fáceis" também.
Por falar nisso, aqui em Araras a partir de hoje 13/12/2014 teremos interrupção do fornecimento da água por 36 horas enquanto a crise da água persistir. Até ontem a interrupção era de 12 horas. Se a água acabar teremos que voltar para Barra Mansa!

Quase chegando os últimos dias de 2014 e a gente novamente desejando felicidade para o próximo ano feito um papagaio que envelhece e já nem presta atenção no que repete.
A vida está tão rápida que ainda faltam 18 dias e já estou escrevendo sobre isso!

Ah! Antes que eu esqueça, se você é um leitor sensível, que não suporta ironias e adora um conto de fadas não prossiga nessa leitura. Aqui abundam banalidades e erros de português. :)

O ano de 2014 ficará marcado pela gangorra de sentimentos: Gratidão, dureza das palavras, ambiguidades, descontrole emocional, muitíssimo trabalho, mudanças de rotas, alegrias, tristezas, rupturas, aborrecimentos, despedidas, etc.

Como dizia o velho Chico: Mesmo com toda lama, com todo problema, a gente vai levando, a gente vai levando...

Vivi num lugar onde se desejava fortuna e as pessoas usavam camisas brancas no final do ano escrito "sucesso" em letras prateadas, como se isso tivesse algum efeito.:)
Usar camisa branca nessa época é muito bom... Bom para quem? Para o comércio, lógico!

Desejos não significam realizações e usar amuletos, pular ondas ou vestir-se de branco não serve para nada. 
Hoje até desconfio que desejar sucesso dá azar.:)
Bobagem, isso é só uma ironia do blog Banal.
Prefiro ironias do que hipocrisias. 
A cada problema resolvido mais dez aguardando solução.
Viramos uma máquina infeliz de resolver problemas.

Será que a morte é a solução para TODOS os problemas?
Por mais estranha que pareça essa ideia, já estou quase acreditando, afinal quem morre não sofre mais.
É o retorno eterno ao estado de equilíbrio total.
Se essa ideia for verdade, a vida é um estado de desequilíbrio.

Ano novo vida nova?
Que nada!
A vida é a mesma.
Os problemas é que serão novos.

Estou pessimista?

Não se preocupe com isso, minha opinião não tem muito valor.
Valor mesmo tem uma nota de R$ 100,00.
Se colocarmos 200 gramas de merda numa linda embalagem de presente com laços vermelhos, a merda continua sendo merda.

Ano novo, ferida nova, dor de cabeça velha, enxaqueca amiga, stress, labirintite, nervos à flor da pele, cansaço, correria, pressão, pressão, pressão!

Pare o mundo que eu quero descer!!! Ou subir, ou deixar de existir, sei lá, qualquer coisa diferente do que já conheço! :)

Pessimista? Que nada! Apenas mais uma dose da mesma bebida amarga que temos que tomar até o fim.:)

Feliz ano novo? 

- Não sei.

Só sei que não vou desejar Feliz Ano Novo dessa vez pois já estou acreditando que desejar felicidade não significa nada! 

Então esse ano vou desejar algo diferente. Quem sabe o problema está no "desejo"! :)

Em 2015 só me resta desejar o seguinte kit sobrevivência ( é ironia hein gente! )::)

- Maior controle emocional de todos que convivo para suportar melhor os tiros da vida,
- Um analgésico poderoso para minimizar as dores de cabeça,
- Um Prozac no café da manhã para enfrentar a guerra diária,
- Algumas gotas de Rivotril à noite para esquecer da luta e adormecer,
 - Muita água nas represas e rios...:)



Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 13/12/2014 antes de fechar o ano e relembrando que em 2014 meu candidato a presidente da república das bananas não ganhou, meu time foi rebaixado (se bem que isso não tem importância) e Jesus não voltou.:)

Termino esse ano com o sentimento de um soldado que lutou com toda a sua energia e contribuiu para a batalha ser vencida! E mesmo tendo ganho uma medalha pela bravura e acertado muitos tiros decisivos, voltou para a casa com um tiro psicológico... 

Exageros à parte é claro que nem tudo foi ruim. De positivo foi a união e saúde da família, reconhecimento profissional, manutenção do emprego e ainda estar vivo!

Vamos em frente! Nova batalha se inicia e não há tempo para ficar lambendo as feridas.

04/12/2014

Sonho nonsense



Todos nós sonhamos e isso é um fato indiscutível! 
Algumas pessoas acreditam que determinadas mensagens são reveladas através dos sonhos...agora isso já é discutível!
Eu não acredito nisso. Freud foi um dos pesquisadores a respeito dos sonhos e criou algumas teorias. Ele dizia que quando a pessoa dorme sua mente subconsciente desperta e quando a mente acorda a subconsciente adormece. Loucura isso não! Dizia também que durante o sonho os nossos desejos frustados, emoções, pensamentos que não foram liberados durante o dia são libertados por nossa mente inconsciente. Nesse ponto até faz sentido, mas também não dá para provar.

Existem muitas histórias dos povos antigos e inclusive na bíblia sobre avisos dados através de sonhos.
Confesso que nunca acreditei em sonhos, cobras que falam e muito menos cavalos que voam.

Percebo que quando existe a coincidência de algum evento com o sonho, a pessoa costuma associá-lo como se fosse um aviso "misterioso". Porém, quando não há nenhuma correlação, o silêncio predomina e não se fala mais nisso!

A associação normalmente é tendenciosa, desonesta e seletiva.

Às vezes sonhamos coisas tão absurdas que nem vale a pena contar para ninguém e muito menos para a nossa mulher.

Existem sonhos tão bons que quando acordamos sentimos vontade dele ser verdade e outros tão indesejados que nos sentimos aliviados por ter sido apenas um sonho!

Hoje, vou bancar o cara de pau e registrar um sonho que tive esta semana onde não existe nenhuma conexão com a realidade e nem merece atenção. Acho que nem deveria contar para ninguém de tão banal que é, mas quando me lembrei disso eu pensei, já que é banal, tenho um Blog Banal e gosto de escrever, vou inovar e registrar esse sonho aqui nesse ambiente virtual. Por quê? Por nada, estou sem assunto hoje.

Se algum leitor tiver o "dom" de interpretar fique a vontade, mas já antecipo que não acredito nessa coisa de sonho, premonição e outros dons que o ser humano inventa para chamar a atenção ou controlar aqueles que adoram acreditar em qualquer coisa fantástica.

Agora um comentário ácido para não perder o costume: Existem pessoas que interpretam sonhos tão bem e não sabem interpretar um simples texto.

Bem, vamos direto ao sonho que o tempo urge. Sonhei que o Coimbra, um antigo colega de fábrica em Barra Mansa, possuía uma academia de ginástica e em frente a essa academia existia um ponto de ônibus e logo atrás, uma fábrica de velas de cera. Na porta dessa fábrica existia um homem de óculos sentado na calçada. Ele usava uma camisa branca escrito "sucesso" e num primeiro momento não o reconheci. Quando ele levantou a cabeça, vi que era o Lauro, outro colega de Barra Mansa. Ele segurava um volante da mega-sena. Conversei com ele e perguntei o que ele fazia naquele local. Ele me disse que estava selecionando idosos para trabalhar naquela fábrica. Era uma indústria de velas e seriam contratados 80 idosos para a trabalhar na produção. Despedi-me do Lauro, desejei sucesso na contratação e atravessei a rua para falar com o Coimbra que estava do outro lado da calçada. Disse a ele que queria fazer aula de natação, porém ele explicou que as aulas eram realizadas no Rio Paraíba ao invés da piscina. Para quem não é da região, esse rio divide a cidade de Barra Mansa ao meio. Deixei 2 cheques com o Coimbra para pagar a mensalidade da academia e fui até a margem conhecer melhor o local onde aconteceria a aula. Após ver a sujeira acumulada e a falta de segurança do local, desisti da aula e comecei a procurar o Coimbra para pegar os cheques de volta. O Coimbra desapareceu e eu não o encontrava em lugar nenhum.. Passei o sonho inteiro procurando... Até que o meu celular tocou e o sonho acabou. Ainda bem! Já estava ficando agoniado e cansado de ficar procurando o Coimbra para resgatar os meus cheques. O toque do celular me libertou desse sonho sem sentido, sem nenhuma conexão com a realidade. Enfiei os meus pés nos chinelos Havaianas e fui tomar meu banho para mais um dia de trabalho!

Conseguiu entender a mensagem do sonho? Não? Se conseguiu interpretar me avise, mesmo que eu não acredite, pois posso me divertir. 





Elaborado pelo homem que sonha coisas sem sentido, escreve suas bobagens no Blog Banal e atende pelo nome de Alex Gil Rodrigues em 04/12/2014. 

01/12/2014

Espécie em extinção


01/12/1986 
01/12/2014



Hoje é um dia muito especial em minha vida!
Por quê? Já explico:

São 28 anos que trabalho na mesma empresa + 1 ano e 8 meses no início de carreira como terceiro também na mesma empresa!

Total: 29 anos e 8 meses! 

Caso raro e em extinção!




Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 01/12/2014, sem contar a carteira assinada dos 16 aos 19 anos, totalizando 32 anos de trabalho.

Almoço grátis? Esqueça!


Quando te oferecerem algo de graça, desconfie.

Você pagará de alguma forma. Pode ser através de dinheiro, obrigação oculta, dívida emocional ou até mesmo um favor.

Diante disso, o Blog Banal adverte: Não existe nada de graça! A conta sempre vem depois.

Estou escrevendo isso porque ontem, fomos ao Shopping Limeira após levar nosso filho para prestar vestibular Fuvest e aconteceu algo que rendeu um assunto para o Blog Banal.

O clima é de Natal e o Shopping estava insuportavelmente lotado. Exatamente do jeito que não gosto.

Paramos perto de um estúdio fotográfico montado no saguão e logo fomos abordados pela representante comercial do estúdio que sorridentemente nos perguntou:

 - Você gostaria de retirar uma fotografia de sua filha em nosso estúdio?

 - Não sei, depende, quanto custa? - Perguntei direto à moça.

 - Não custa nada! É de graça. - respondeu a moça.

 - Hum! Interessante! - Pensei.

 - Vocês levam uma foto e um balão sem pagar nada, de graça! - reforçou.

Eu olhei para a minha mulher e já estava achando o negócio interessante até que a moça completou:

 - Você só precisa deixar seu endereço e daqui 30 dias, nosso fotógrafo irá até a sua casa, sem compromisso para mostrar as outras fotos que retirarmos.

- Nesse momento! Bingoooo! A ficha caiu e descobrimos o ardil!

Minha mulher olhou para mim de maneira cúmplice, sorriu e falou:

- Vamos embora que já conheço essa história!

A estratégia é a seguinte: O fotógrafo tira várias poses de sua filha com roupas, fantasias, maquiagem, balangandãs, penduricalhos, editam as fotos e as colocam num álbum de boa qualidade para impressionar.

Chegando em sua casa na data marcada, o álbum é entregue à mãe, lógico, que é mais emotiva e que aos poucos você vai se envolvendo emocionalmente com cada fotografia...

Somente depois dela terminar de ver a última foto, o  preço salgado costuma ser revelado.

A mãe querendo ficar com o álbum, pergunta o custo e leva aquele susto:

 - Apenas R$ 800,00 senhora!

 - Quanto? - Pergunta a mãe sem acreditar!

- Somente R$ 800,00, não ficou lindo? - emenda o cafajeste.

Nesse momento ela fica com o coração partido e pensa em devolver o álbum... mas o coração fica apertado querendo ficar com aquelas fotos lindas.  

 - Um sonho não tem preço! - Apela o carniceiro profissional, usando as técnicas de venda aprendidas depois de ler livros de auto ajuda ou assistir aos programas da Xuxa. :)

Se ela consegue ser firme e entregar o álbum às mãos do vendedor, ele insiste em convencer emocionalmente e até reduz o preço para R$ 700,00, além de oferecer um parcelamento em 10 parcelas sem juros!!!

O custo ainda é muito alto e sua razão recusa pagar mas se a pessoa não for firme o suficiente, já era!

Esse pessoal joga pesado com a emoção da pessoa.

Para resolver essa arapuca emocional, nossa solução foi agradecer a "cortesia" da moça e irmos quase correndo ao Burger King para comer o nosso lanche e esquecer logo esse assunto!



Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 01/12/2014

28/11/2014

Esquadrilha da fumaça Blue Angels + Rock

Gostei da edição do vídeo e áudio abaixo. Dá uma sensação boa de liberdade e prazer.

O clipe abaixo menciona equivocadamente que se trata de uma propaganda do cigarro Hollywood, o que não é verdade, apesar desta marca produzir propagandas musicais no passado. Mas isso é irrelevante.

O música é tocada pelo grupo de rock Europe e se chama "The Final Coutdown" editada com a esquadrilha da fumaça americana Blue Angels.







Publicado por Alex Gil Rodrigues em 28/11/2014. Esse o bonequinho aplaudiu de pé! :) 

Lembranças dos anos 80

Eu sobrevivi a tudo isso!!!
Essas músicas são do tempo em que eu frequentava as famosas domingueiras chamadas "One Way" no Ilha Clube de Barra Mansa! :)








Publicado por Alex Gil Rodrigues em 28/11/2014

25/11/2014

Pão nosso de cada dia




O tema banal de hoje é sobre o pão. Mais banal, impossível! 

Banal nada, adoro pão!

Terça-feira, final de tarde. É hora de voltar para casa em cima de minha velha moto.

Rodo apenas 5 Km da fábrica à minha casa, de onde ganho o pão nosso de cada dia.

Quase dez horas longe de casa e minha moto me esperando no estacionamento mesmo com sol, vento, chuva ou poeira. Está comigo desde 2006 mas é mais antiga do que isso e já carrega as inevitáveis marcas do tempo. 

Não vou direto para a casa, pois tenho um bom motivo para isso.

Quase todos os dias altero minha rota e rodo até ao estabelecimento que fica no bairro Fátima. Retiro a minha senha impressa na entrada e aguardo o meu número na tela, para ser atendido.

No tapete da entrada o nome gravado: "Padaria São Benedito". Finalmente, depois de 6 anos morando em Araras, encontrei uma padaria que me agrada.


Sinto o cheiro de pão quente que vem do forno da padaria com a senha na mão enquanto aguardo a minha vez:

As atendentes usam toucas, aventais, camisas brancas e, coitadas, trabalham de forma automatizadas e sem alegria. O mesmo tom, a mesma voz e as mesmas palavras.

Não falo isso por mal. É que elas são padronizadas no modo de se expressarem.

Falam do mesmo jeitinho e de forma melodiosa após entregarem o pão:
- Mais alguma coisa? ♪ ♫ ♩ ♬  

Entrego a minha senha e falo de forma igualmente automática também:
 - Por favor, eu quero 4 pães de sal, 3 pães de leite e 150 gramas de torradas temperadas (Não desse jeito tão explicadinho como escrevi, certamente mais direto e informal).
 - Mais alguma coisa? - diz a menina olhando séria e atenciosa.
 - Não só isso mesmo. Falo mantendo a seriedade e com vontade de rir enquanto ouço a frase automática.

A única vez que a menina sorriu foi quando pedi "pão careca". Em São Paulo não conhecem por esse nome e em algum momento do passado aprendi que aquele "pão de leite" se chamava careca. 

Às vezes coincide das quatro meninas perguntarem feito um coral bem ensaiado:
 - Mais alguma coisa? ♪ ♫ ♩ ♬

 - Não obrigado! - pego a notinha e me dirijo ao caixa escutando aquele espécie de "mantra" atrás de mim:
 - Mais alguma coisa? ♪ ♫ ♩ ♬

A dona da padaria fica no caixa e não se esforça em ser simpática, mas também não é antipática. Ela é bem séria e indiferente aos clientes. Aliás a indiferença por aqui é algo normal. Trabalha focada em receber o dinheiro e entregar o troco. 
Mas pensando bem, isso também não me incomoda pois estou interessado apenas em levar para casa os seus pãezinhos quentinhos e cheirosos. O resto é embalagem ou dissimulação. 

Pego meu troco, o pacote e subo na moto de volta para casa.

Finalmente chego em casa junto com a noite.

A rua está deserta como habitual e até os cachorros fazem silêncio quando passo! Mentira, estou sendo dramático, mas o silêncio é real. 

O portão eletrônico se abre ao aperto do controle remoto e se fecha automaticamente deixando a indiferença do mundo lá fora... 

Sofia sorri assim que me vê! (Sofia é a minha cachorrinha!)

Lavo as mãos e fico feliz em tomar o meu café com leite e pão com manteiga.

Eu sei que nem só de pão vive o homem, mas fazemos tanta coisa na vida que não gostamos, porque privar do sagrado pão que dá tanto prazer?

E desse jeito, termino a crônica banal de hoje!
 - Mais alguma coisa? ♪ ♫ ♩ ♬




Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 25/11/2014. 

22/11/2014

O Príncipe - Nicolau Maquiavel



Muita gente não conhece a principal obra de Nicolau Maquiavel e provavelmente só ouviu falar. Você não precisa esperar o professor da faculdade pedir um trabalho sobre o tema para aprender algo! O conhecimento está disponível. Desfrute!

Esse tal de Maquiavel escreveu um livrinho chamado "O Príncipe", em 1513 onde bem resumidamente ensina como conquistar e manter o poder. 

Esse livro, apesar da idade avançada (501 anos) continua bem atual!

O Blog Banal compartilha um documentário sobre o tema para deixá-lo um pouco familiarizado, caso não aprecie a leitura.





Publicado pelo plebeu Alex  Gil Rodrigues em 22/11/2014

Vaidade e hipocrisia




Como é bom aprender um pouco sobre o mecanismo das relações!

Gostaria de compartilhar com vocês um pequeno texto do filósofo Arthur Schopenhauer.

Como em qualquer disputa, em uma discussão o que está em ação não é o desejo pela verdade, mas o desejo pelo poder.

E o ser humano, que não é um ser especialmente nobre, revela seu lado mais sombrio: a vaidade e a hipocrisia triunfam.

Desafiar uma convicção soa como desvalorizar a personalidade; uma refutação é considerada acusação de inferioridade intelectual. Portanto, cada um se agarra desesperadamente às suas afirmações; mesmo aqueles que duvidam da legitimidade de sua causa, fazem todos os esforços para, pelo menos, parecer vitoriosos.

Assim atacam muitas vezes de maneira intencional, e outras tantas vezes de forma parcial ou completamente passional com todos os tipos de truques e subterfúgios dialéticos. E eles são numerosos e variados, mas repetem-se por toda parte: nas conversas diárias e nas polêmicas dos jornais, em debates parlamentares e em processos judiciais; e até mesmo em discussões acadêmicas, deparamos hoje com os mesmos truques e subterfúgios utilizados há séculos.


Arthur Schopenhauer


Elaborado por um sujeito banal e descartável chamado Alex Gil Rodrigues em 22/11/2014

20/11/2014

Orar ou rezar?




Hoje, como habitual, vou contar um assunto irrelevante aqui no Blog Banal.

Mais um tema tão desnecessário quanto discutir o sexo dos anjos!

Outro dia eu estava sentado numa cadeira da Caixa Econômica Federal, no intervalo da labuta, aguardando para ser atendido, enquanto ao meu lado, duas pessoas conversavam mais alto do que o normal.

Enquanto isso, olho para a minha senha C235 e confiro com o monitor P331!!!

Pode ter sido uma indiscrição de minha parte, mas não tive como não "participar" auditivamente da "palestra". O homem falava e ficava olhando para as pessoas em volta como se estivesse num púlpito e aparentava ser um aposentado sem pressa de voltar para casa. 

Putz! Esqueci de levar um livro para me distrair. Sempre que vou a lugares desse tipo, costumo levar alguma coisa para ler para o tempo passar de forma mais produtiva. Restou-me então apenas duas opções: ficar olhando o monitor de senhas ou ouvir conversa alheia, vez que dentro da agência nem o celular se pode usar.

Eles falavam sobre a diferença entre rezar e orar. Aff! Porque fui esquecer do meu livro?

Um deles explicou ao outro que rezar não é o mesmo que orar e que rezar significa uma prece decorada, à moda católica, tipo pai-nosso, ave-maria e salve-rainha. E que orar significa "conversar" com Deus o que se passa em nossa mente.

Fiquei pensando, como o homem na esperança de oferecer um "produto diferenciado", muda a embalagem para oferecer o mesmo conteúdo! 

Observei aquela linda explicação e pensei: Será que o número de minha senha ainda vai demorar?

Ironias à parte, confesso que para mim isso não tem nenhuma diferença e muito menos importância. Desculpem mas para mim isso é uma grande bobagem, assim como essa publicação de hoje.

As pessoas criam palavras e interpretações diferentes sobre as coisas da vida tentando encaixar um produto de acordo com a necessidade e confundir ainda mais a cabecinha do homo sapiens. 

Olho para o monitor e lá aparece C235. Ufa! Levanto da cadeira e sigo meu caminho sem ouvir o restante e pensando que quando realmente estamos com muita sede, não importa se a água está numa garrafa de vidro ou se desce pelas pedras, se está gelada ou na temperatura ambiente...

- Boa tarde Sr. caixa, gostaria de saber quais os documentos necessários para obter o Fies...

Vida que segue!



Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 20/11/2014.

Errar é humano?


Você erra
Ele erra
Vocês erram
Eles erram

Um verbo fácil de conjugar na 2ª e 3ª pessoa.
Todo mundo fala que errar é humano. 
Falar é muito mais fácil.
Difícil é ser tolerante com o erro dos outros.
Sempre "perdoamos" os nossos ou fazemos de conta de que não existem!
Não gosto da palavra "perdoar" nesse contexto. Prefiro o temo "aceitar".
Erros fazem parte do aprendizado. Ouço isso há muito tempo.
Na prática a coisa é um pouco diferente.
Apesar disso, aprendemos muito com os erros.
Uma pessoa que não erra, não evolui!
Complementando o texto da imagem acima:
O único que não erra é aquele que não faz nada... ou que não existe!




Mais um tema banal elaborado por Alex Gil Rodrigues em 20/11/2014



19/11/2014

Você acredita no sol?


Alguém já te perguntou se você acredita no sol?
Claro que não!
Pergunta louca essa hein!
Normalmente não se faz esse tipo de pergunta.
Trata-se de uma questão evidente e independente se você "acredita" ou não.
É até estranho alguém indagar sobre isso, não acha?
Isso ocorre porque não existe nenhuma dúvida com relação ao sol que brilha e nos aquece.
Nenhuma hesitação por parte de quem pergunta sobre o sol e nem de quem responde.
Agora uma coisa que eu não entendo: Porque algumas pessoas perguntam às outras se elas acreditam em Deus?
Não é estranho isso?
Se a existência de Deus é uma hipótese "acima de qualquer suspeita", porque existe essa pergunta?
Se essa pergunta ocorre é porque existe alguma dúvida, mesmo que não se admita.
Normalmente não se pergunta ou duvida de algo que não exista dúvida...
Lembra-se da pergunta inicial? Você acredita no sol?
Algo para existir não necessita de que outra pessoa acredite...
A evidência objetiva e indiscutível não depende da crença de cada um, assim como não temos dúvidas de que o sol existe em nosso sistema.
O sol existe e pronto. Acredite ou não!
Para qualquer pessoa, em qualquer lugar, em todos os tempos... o sol está lá.
Fácil provar. 
Com fé ou sem fé!



Alex Gil Rodrigues pensando banalidades em 19/11/2014

15/11/2014

A festa





A festa se transformou ou fui eu quem mudei?
A música era muito alta ou foram meus ouvidos que estavam mais sensíveis?
A festa não estava alegre ou fui eu quem me entristeci?
Não existiam mais cores ou foram meus olhos que não perceberam?
O chopp estava ruim ou foi a minha boca que não mais saboreava?
A expectativa habitual desapareceu ou fui eu quem não esperava algo?
O entusiasmo acabou ou foi a minha emoção que me abandonou?
A festa perdeu a graça ou fui eu quem perdi o viço?
O mundo continua "legal" ou fui eu quem fiquei chato?

É hora de sair de cena.
Boa festa para quem fica!





Elaborado por Alex Gil Rodrigues. 

12/11/2014

Uhu! Pousamos num cometa.


Caro visitante do Blog Banal, hoje 12/11/2014, enquanto eu "batia" meu ponto às 12:35 h para retornar do almoço na empresa onde batalho e ganho o frango nosso de cada domingo, acontecia algo inédito a 460 milhões de km de distância da Terra.

Foi um dia muito especial para a história da exploração espacial e gostaria de compartilhar com vocês. Pela primeira vez na história, um objeto construído pelo Homo Sapiens, realiza uma aterrissagem em um cometa, chamado 67P. 

Pesquisei que não foi fácil chegar lá e por isso a sonda "Rosetta", passou por um caminho longo e tortuoso. Uma jornada de 6 bilhões de quilômetros para pousar num cometa que viajava a 55 mil km por hora! 

Não é pouca coisa não gente e como disse um cientista responsável pela missão:

 - É como pousar uma mosca numa bala disparada por uma arma.

Um desafio e tanto! 

E tem gente que acha que acordar cedo é o grande desafio de sua vida!

Quem me acompanha pelo Blog sabe que adoro assuntos relacionados a exploração espacial. Influência que recebi do saudoso astrônomo Carl Sagan através de seu livro e programa chamado "Cosmos". 

Tenho certeza que esse assunto mereceu menos atenção do que a última partida do Corinthians, mas já nem ligo mais para isso. 

Só para perceberem a complexidade dessa operação, essa sonda foi lançada em 2004 quando eu morava ainda em Barra Mansa, ou seja há dez anos!

Se minha querida vó estivesse aqui logo emendaria, para que isso se existe tanta gente passando fome? 

Vovó! Eu responderia para você (eu chamava a minha querida vovó de você), o bicho homem é um explorador nato, desde o início. 

Somos naturalmente insatisfeitos e sempre procuramos novos horizontes. Foi assim que abandonamos a caverna e hoje conversamos com as pessoas do outro lado do planeta com imagem e som. Foi assim que pisamos na lua. Foi assim que colocamos um robô em Marte e foi assim que estamos construindo uma estação espacial e inventamos o iogurte Grego!

Bem, para fechar com chave de ouro esse importante dia para a humanidade, seguem mais alguns dados banais:

Nome do cometa: 67P/Churyumov-Gerasimenko

Diâmetro do núcleo: 4 km
Período de orbitação: 6,6 anos
Mínima distância com o Sol: 186 milhões de km
Máxima distância com o Sol: 857 milhões de km
Trajetória: Viaja entre as órbitas da Terra e de Júpiter
Distância de 460 milhões de quilômetros da Terra
A sonda recebeu este nome em homenagem à Pedra da Rosetta, que após sua descoberta em 1799 auxiliou no entendimento dos hieróglifos egípcios.
O módulo pousador é batizado com o nome da ilha de Philae, no rio Nilo, onde foi descoberto um obelisco que também contribuiu para decifrar os hieróglifos de Rosetta.
CAPEX: 4 bilhões de reais

Imagem feita pelo robô Philae em sua aproximação do cometa (Foto: Agência Espacial Europeia)

Boa noite e até a próxima notícia banal.

Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 12/11/2014 já imaginando como será o futuro da humanidade abandonando gradativamente o planeta Terra, totalmente destruído e contaminado para explorar o espaço, em busca de melhores condições de vida, como sempre...

10/11/2014

Eu confesso, sinto muito!



Hoje confessarei uma coisa muito íntima
Até utilizarei a fonte em negrito para destacar o texto!
Nunca tive coragem de revelar para ninguém
Tenho que divulgar para me sentir melhor
E decidi contar ao mundo através desse blog
Dizem que quem fala a verdade merece perdão
Preciso desabafar e peço desculpas pelo que você vai ouvir
Sou humano e não tive alternativa



Era tarde da noite e o brilho da lua cheia iluminava a minha janela 
Eu estava sozinho em minha cama
O silêncio era tanto que dava para ouvir o relógio de parede
Minha família estava de férias em outra cidade
A casa estava vazia
Eu não conseguia dormir
Ouvi um ruído estranho e fiquei na dúvida se levantava...
Esperei mais um pouco e tomei coragem
 Acendi a luz do quarto que ficava ao meu lado
O ruido desapareceu devido a iluminação
Continuei imóvel em minha cama esperando um pouco mais
O ruido retornou e senti um arrepio
Havia algo estranho no ar...
Olhei para o criado mudo e abri a gaveta
Preparei-me para o pior
Não aguentei ficar na expectativa sem tomar uma atitude
Pisei na ponta dos pés e caminhei lentamente pelo quarto
Segui em direção à sala, levantei a cortina da janela e observei lá fora
Não vi nada além do balanço das folhas da árvore que plantei na calçada
Voltei para a cama, apaguei as luzes e me mantive alerta
Meus olhos ficaram abertos aguardando qualquer sinal suspeito
Deixei a gaveta do criado mudo aberta em caso de emergência
Ouvi novamente o ruido cada vez mais perto...
Não tive mais dúvidas!
Não foi fruto de minha imaginação!
Ouvi pela segunda vez!
Tentei manter-me calmo mas meu coração disparava.
Senti uma onda de calor e fiquei pronto para o ataque
Enfiei minha mão lentamente na gaveta e peguei meu objeto de poder
Fiquei esperando o momento certo
Estava destemido e pronto para me defender
Meus sentidos em alerta máximo 
A porta do quarto se movimentou devido ao vento invasor da janela
Não podia errar
Tinha apenas uma chance
Fechei os olhos e apertei as mãos de nervoso
Todas as luzes estavam apagadas
Permaneci imóvel na minha cama e o meu coração pulsava feroz
Subitamente o ruído aumentava e avançava impiedosamente em meu rosto
Tomei a única decisão que me restava 
Sem medo nenhum de arrepender pelo meu ato
Levantei a mão com violência e acertei aquele ser maldito com o pano!
Matei!
O pernilongo caiu desorientado no chão ao lado da minha cama!
Minha respiração retornou ao normal e finalmente consegui dormir em paz! :)



Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 11/11/2014