30/01/2016

A árvore


Hoje utilizarei o meu Blog como muro de lamentação virtual. Estou muito chateado e deixarei registrado aqui, afinal o nome do Blog é Banal, então cabe registro de aborrecimentos também!
Caso o autor desse meu aborrecimento um dia ler, o que acho pouco provável porque leitura não é apreciada por quatro patas, espero que reflita sobre a sua atitude irresponsável. 

Ainda acho melhor escrever minhas bobagens aqui do que dar um tiro na cara de quem me incomoda.

A situação é a seguinte: Moro numa casa há 4 anos e a primeira ideia que tive, antes de realizar a mudança para esse local, foi plantar uma árvore na calçada porque sempre tivemos esse desejo.

A minha cidade atual fica no interior de São Paulo e algumas pessoas a denominam como "Cidade das Árvores". Pesquisei na rede que o fato que contribuiu para esse título é uma história bem antiga. Há cerca de 100 anos, foi realizada em Araras-SP, a 1ª Festa da Árvore no Brasil, considerada o primeiro movimento ecológico do país.

Para realizar esse simples objetivo, procurei no mercado uma árvore bonita, que fornecesse sombra e que suas raízes não destruíssem a calçada.

Encontramos uma com aproximadamente 1 metro de altura na ocasião, com as características citadas e alegremente plantamos em nossa calçada. Cuidamos dela como se fosse um membro da família, adubando, aguando e fornecendo nutrientes para que crescesse viçosa.

Transcorrido 4 anos, a árvore cresceu (ainda continua) e ficou muito bonita, além disso, fornece um pouco de sombra quando deixamos nosso carro fora da garagem.

Moro numa rua estritamente residencial onde os vizinhos apenas se cumprimentam casualmente e sinceramente, isso não me incomoda. Gosto de viver dessa forma e já me acostumei com a cultura do local.

Bem, agora que apresentei o lado bom da história chegou a vez de falar sobre a "madrasta" da história, afinal a vida real não é tão "fofinha".

A árvore cresceu e uma pessoa do ambiente, já naquela idade avançada, onde a vida é vista em preto e branco, começou a reclamar das poucas folhas que naturalmente caíam na rua e o vento tratava de espalhar. Nada exagerado pois a árvore é de pequeno porte como podem ver na fotografia, mas como não gostamos de incomodar, varremos e recolhemos as folhas caídas em um saco e assim conseguimos continuar viver em paz e sermos considerados bons cidadãos.

Até aqui, tudo corria bem, árvore bonita, folhas varridas, sombra para o carro, calçada agradável, bom dia vizinho, rua limpa, boa tarde vizinho e tchan, tchan tchan! 

O mundo é mesmo um local perigoso e habitado por "animais" insensíveis e impiedosos.

Quando estávamos de férias de meu trabalho, viajamos à minha cidade natal e logicamente nesse período, ficamos impossibilitados de varrer diariamente as folhas que caíam de nossa árvore.

E foi exatamente nesse período de ausência que alguém com espírito de "porco" realizou o seu golpe de forma sórdida e vil através de um facão ou faca para arrancar três lascas do caule de nossa árvore, quase dando uma volta completa em seu diâmetro...

Quando chegamos das férias, notamos estes "ferimentos" e ficamos pensando o que poderia ter acontecido!!!

Pensamos em várias hipóteses e a mais provável, após consultarmos ao Google chegamos a conclusão de que esse golpe foi dado premeditadamente para enfraquecer ou matar a árvore, pois o corte da casca diminui o transporte de nutrientes. Não sou biólogo e não sei o que poderá ocorrer com a árvore. Vamos aguardar.

Lógico que eu não tenho certeza quem foi a vaca ou chifrudo que realizou esse golpe traiçoeiro, mas minha intuição e as hipóteses levam a crer quem seja.

Aquele corte na árvore foi como uma facada traiçoeira em minha carne. Não consigo nem olhar para essa suposta pessoa e nem quero conversa. 

Bem, para finalizar, dizem que temos que pagar o mal com o bem. Eu sou imperfeito e não estou nesse nível de bondade e então, diante disso, desejo imensamente que esse mau-caráter colha os frutos da vida e que sejam bem azedos


Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 30/01/2016


29/01/2016

Pague o seu pão e durma melhor


Quando os aborrecimentos visitam a sua vida, o mundo finge compaixão.
Quer uma solução digna?
Resolva o seu problema e não banque a vítima.
Ninguém quer aumentar o próprio sofrimento com os sentimentos de terceiros.
A dor que o outro sente pertence apenas ao seu dono.
Aborrecimentos são como temporais que derrubam as folhas e fazem estragos.
Mas a vida continua e a rua precisa ser limpa.
As estações se revezam e o tempo ensina.
As máscaras da sobrevivência escondem o que realmente ocorre.
Tudo é disfarce ou teatro.
Ninguém se importa ou quer saber o que existe debaixo de sua máscara.
Toda ferida deve ser escondida.
Cada sombra com seu dono.

O tempo te segura com garras invisíveis.
O tempo, ah! o tempo, esse vilão desgraçado e destruidor.
Parecem grades que aprisionam e nos tornam mansos.
Você olha para a paisagem em preto e branco e com o tempo se conforma com a cor.
O vitimista pensa que alguém se importa muito com a sua vida.
Pensa também que sua verdade é padrão universal.
Não se iluda e nem espere sinceridade de quem não tem nada a perder.
Carregue suas bolas amarradas, engole seu sorriso e siga remando.
Venda sua convicção aos desgraçados e sem esperança
Seca sua lágrima e se vire meu irmão!

Eu disse irmão?
No templo é comum te chamarem de irmão.
No fundo querem você em outra prisão.
Pague seu dízimo e ganhe sorrisos.
Deixe de pagar e receba o seu castigo.
Não atrapalhe o teatro da vida.
Passe sem perturbar pela rua escura.
Sofra calado e não incomode o louvor dos alienados.
Essas palavras são duras?
A vida é mais. 
Abrace seu travesseiro e liberte de tudo.
Ninguém tem o direito de vigiar a sua mente.
O sono é uma fuga desejável. 
A vida é sua e os cascalhos e fantasmas também.
Assuma a sua independência e assuma seus erros.
Carregue seu saco de pedras e não encha o saco de ninguém.
Aliás, lute para depender muito pouco dos outros!
Pois quem depende demais se torna fraco,
Lute pela sua renda, pois se não possui, prepara-te para a humilhação.
Lute pelo seu pão. 
Pague por tudo e se possível deixe até o troco.
Não espere nada de graça, muito menos um pão.
Se você ganhar uma fatia, pague rápido.
Assim você evitará aborrecimentos.
A cobrança nem sempre será com dinheiro.
Mas se esse é o preço, pague!
Sai mais barato.
Dessa forma você dorme melhor.
Recebe sorrisos e gratidão com prazo de validade.
Lembre-se que cumprimentos e gratidão são pagamentos provisórios.
Fique sem dinheiro, mas não deva ninguém.
Mais vale um grande sacrifício  do que uma pequena humilhação.
Pague o seu pão e durma livre dessas armadilhas!


Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 29/01/2016



21/01/2016

Paraty



Estive de férias em Paraty neste início de ano de 2016.
Boas e más lembranças.
Praia, história, cultura, chuva e diarreia!
Depois conto com detalhes, preciso ir ao banheiro!




14/01/2016

Ouvir muito e falar pouco


Tomarei a liberdade de alterar a frase para: É melhor ouvir a "quase" todos e falar a poucos.

Diante disso, preciso ser avaro com a minha voz e generoso com os meus ouvidos.

Adaptação livre feita por mim. 


Bela frase, mesmo não sendo provavelmente à Shakespeare!


09/01/2016

O maior ladrão de todos



Os filhos pequenos roubam seu tempo e a privacidade
O trabalho rouba trinta e cinco anos e a liberdade
O governo rouba a renda
O mau vizinho subtrai a tua paz
O infeliz rouba a energia
O deprimido tira-lhe a alegria
E o tempo, ah! o tempo! 
O maior ladrão de todos, 
Rouba-te a vida e lhe entrega aos vermes
Que roubam o teu corpo!



Pensamento elaborado por Alex Gil Rodrigues em 09/01/2016



07/01/2016

Alex DeLarge é Malcolm McDowell


Recentemente, curtindo minha ociosidade das férias e meio cansado de minha imagem, utilizei essa fotografia em meu perfil na rede social. Tenho a impressão de que muita gente possui esse ícone gravado em sua mente, como muitos outros existentes, mas não sabe da origem desse personagem. 

Para você que chegou aqui casualmente, seja bem-vindo ao Blog Banal. Se você desejar saber mais detalhes e presumo que não, favor consultar o Google. 

Logo abaixo você terá a oportunidade de ver a foto desse mesmo ator que interpretou esse personagem chamado Alex DeLarge no filme Laranja Mecânica de Kubrick já envelhecido. 

Alex DeLarge é o anti-herói, protagonista e narrador adolescente do romance de Anthony Burgess, Laranja Mecânica e da sua adaptação cinematográfica, a qual foi interpretada por Malcolm McDowell. No romance não tem apelido, mesmo que se refira como Alexandre o Grande em uma parte. Ele narra suas aventuras violentas usando uma linguagem de gírias chamada de "Nadsat", levando sua gangue de drugues em farras de "ultra violência". Filho único, Alex vive em um apartamento com seus pais humildes e amorosos, que parecem desconhecer o seu estilo de vida criminal. Aficionado em violência e música clássica, ele corre solto pelas ruas de Londres com sua gangue: Pete, Georgie e Dim. 

O American Film Institute classificou Alex como o 12º vilão de cinema de todos os tempos, a revista cinematográfica Empire selecionou Alex como o 42º maior personagem de cinema de todos os tempos e a revista Wizard classificou Alex como o 36º vilão de todos os tempos. 

E agora segue a foto de Malcolm McDowell atual conforme prometido. 




É isso por hoje!


06/01/2016

Um dose de ceticismo por favor!


Outro dia alguém me disse que eu era muito cético e me olhou com uma cara como seu eu tivesse uma doença!

Eu olhei para a pessoa e pensei:

- Será que ela sabe mesmo a vantagem de termos uma postura cética com relação ao mundo e as pessoas?

Eu mesmo respondo: Não!


Muita gente pratica o ceticismo no dia-dia, mesmo que inconscientemente.

Veja a seguir um trecho do texto de Carl Sagan sobre esse tema e caso se interesse pelo restante, colocarei um link no final, mas adianto que o link é um texto longo e não recomendado para quem está acostumado com charges. 


Depois que ler, tenho certeza de que enxergará um cético com mais compreensão.


O que é ceticismo? Não é nada muito esotérico. Nós o encontramos todos os dias. Quando compramos um carro usado, se formos minimamente inteligentes, nós exercitaremos pelo menos um mínimo de atitudes céticas — se nossa formação escolar tiver deixado alguma coisa. Você pode dizer “este sujeito parece honesto. Eu vou acreditar em tudo que ele disser”. Ou você pode dizer “bem, eu ouvi dizer que às vezes acontecem pequenas fraudes na venda de um carro usado, talvez sem o conhecimento do vendedor”, e aí você faz alguma coisa. Você chuta os pneus, abre as portas, olha sob o capô (você pode fazer tudo isso mesmo se não souber o que deveria estar sob o capô, ou pode trazer um amigo com queda para mecânica). Você sabe que algum ceticismo é necessário, e você entende por quê. É desagradável que você talvez tenha que discordar do vendedor ou lhe fazer perguntas que ele não queira responder. Há ao menos um pequeno grau de confronto interpessoal envolvido na compra de um carro usado e ninguém diz que isso seja especialmente agradável. Mas há uma razão boa para ela — porque quem não usar um mínimo de ceticismo, quem tem uma credulidade absolutamente irrestrita, provavelmente pagará algum preço por isso. Então se arrependerá por não ter feito um pequeno investimento em ceticismo.

Mas você não precisa passar quatro anos em um curso superior para entender isso. Todo mundo sabe disso. O problema é que carros usados são uma coisa, e comerciais de televisão ou pronunciamentos de presidentes e líderes de partidos são outra bem diferente. Nós somos céticos em algumas áreas, mas infelizmente não em outras.


Trecho do texto: O ônus do ceticismo. Autor: Carl Sagan.


Segue o link do texto integral caso se interesse.


h
ttps://ateus.net/artigos/ceticismo/o-onus-do-ceticismo/



Chuva de peixes



Tenho que deixar registrado aqui no Blog Banal essa curiosa publicação do Facebook, afinal sou implicante e não poderia deixar passar em branco.

A pessoa que compartilhou essa pérola relacionou o evento meteorológico com intervenção sobrenatural.

É por isso que eu não paro de pesquisar e informar-me sobre a melhor forma de interpretar o mundo. Esse mundo tá cheio de gente ingênua que faz de tudo para vender ilusões. 
Como faz falta um pouquinho de ceticismo e conhecimento básico sobre a ciência para evitar a multiplicação da ignorância entre a manada!

O caso acima possui explicação mas a ignorância prefere atribuir a explicação aos céus!

Trata-se de uma notícia tendenciosa e mentirosa. Esse caso a ciência malvada explica de forma fácil.

Meteorologistas do país disseram que os peixes foram sugados durante uma tempestade antes de serem arremessados sobre a pequena cidade.
Mark Kersemakers, do Escritório de Meteorologia Australiano, disse que os peixes podem ter sido elevados a até 15 mil metros de altura.

Esta foi a terceira vez em menos de 30 anos que o fenômeno ocorre na cidade, de acordo com o Northern Territory News . A chuva de peixes também foi registrada em 1974 e 2004.

Para finalizar, não consigo acreditar que um suposto ser sobrenatural, perderia seu precioso tempo jogando peixinhos para assustar os indefesos e medrosos humaninhos.




04/01/2016

Gato preto



...Ou voltando!


Agora vou revelar um segredo. Se você estiver no velório de um ente querido e à meia noite ouvir um cachorro uivar, isso significa que o cachorro realmente está uivando!


Mais uma obviedade publicada pelo capitão Óbvius Alex Gil Rodrigues em 04/01/2016




Ninguém pode construir em seu lugar



Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que necessitas atravessar, sozinho, para ultrapassar o rio da vida — ninguém, a não ser tu. Certamente existem inumeráveis sendas e pontes e semideuses que vão se oferecer para te levar para o outro lado do rio; mas isso te custaria tua própria pessoa que deverias penhorar e seguramente te perderias. No mundo existe um só caminho pelo qual tu podes passar. Por onde leva? Não perguntes, segue-o. Quem, pois, anunciou este princípio: "Um homem nunca sobe mais alto a não ser quando ignora para onde seu caminho pode levá-lo?"


03/01/2016

Feliz Ano Novo 2016



Hoje recomeçamos mais um ano e repetimos o ritual de desejar felicidades a todo mundo. Então, já que é assim, boa vida para você que chegou aqui e obrigado pela visita!

O ano 2016 iniciou-se com temperaturas elevadíssimas e estou de férias em minha cidade natal (Barra Mansa)! 

A cidade encontra-se do jeito que gosto: Vazia! 

Muita gente ruidosa que incomoda, bebe, solta fogos e anda em velocidades elevadas, viajou para Angra dos Reis (100 km distância ), para passar a virada do ano no litoral!!!

Gosto de ir na direção ao contrário. Costumo acertar. Se vai todo mundo para uma direção, escolho o oposto. Assim evito multidão. Depois que fiquei mais "experiente" não suporto mais aglomerações.

Que sensação agradável andar pela cidade vazia sem o caos urbano.

Como nosso planetinha completou mais uma volta em torno do sol, seres humanos possuem o hábito de prometer coisas para a próxima volta e eu sendo um sujeito banal não poderia ficar fora dessa.
Normalmente as promessas não são cumpridas integralmente e para fugir à regra, farei diferente listando apenas os  meus desejos realizáveis em 2016.

Fica estabelecido que este será o ano dos "nãos" e seguem registrados os meus desejos: 

 - Não fumar (nunca fumei!)
 - Não tatuar o corpo 
 - Não frequentar academia de musculação (não gosto)
 - Não votar no PT
 - Não parar de ler
 - Não parar de caminhar
 - Não desejar "axé" para os meus amigos.



Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 01/01/2016.

01/01/2016

Gerente de banco camaleão


Para você que não me conhece, costumo registrar aqui no Blog Banal qualquer bobagem que penso sem nenhum critério especial. 

Pode ser um pensamento que surge ao caminhar para o trabalho, dentro do carro, na fila do pão, no banheiro, supermercado ou em qualquer lugar onde passo pela minha existência banal. 

Nossa sociedade costuma avaliar a importância de algo em função do retorno financeiro. Esse é um exemplo de que nem sempre fazemos coisas por dinheiro, pois não ganho nada publicando esses pensamentos. 

Não vou dizer que publico tudo o que penso porque isso é inviável socialmente. A auto-censura existe porque dependo do sistema e também nenhuma pessoa revela tudo o que pensa, apenas aquilo que se pode. 

Já disse em outra ocasião que escrevo também por distração e por mim. Egoísmo? Nada disso. Ninguém está interessado em minhas coisas. Cada um com o seu problema e a sua luta.

Meu lazer favorito ainda é a leitura e o ato de escrever ocorre como segunda opção e também por prazer e teimosia. Costumo digitar as palavras conforme surgem na mente e nem sempre realizo a revisão ortográfica, por falta de capacidade, pressa ou falta de conhecimento mesmo.

Seguindo essa linha de escrever qualquer bobagem, gostaria de registrar um comportamento observado num antiga propaganda de um banco, que nem me lembro mais o nome, cujo comportamento do gerente, imitamos inconscientemente durante as nossas relações diárias.

A cena que me ocorre se passa na mesa de um gerente de banco, sentado em sua cadeira, enquanto recebe os clientes para pedir um empréstimo ou algo parecido.

Dependendo do perfil do cliente aparecia, o gerente também se comportava da mesma forma.

Se chegasse até à sua mesa um caipira com chapéu de palha, palitinho no canto da boca, barba por fazer e falando feito um roceiro, o gerente imediatamente se transformava no mesmo personagem, inclusive no trejeito e voz, convidando-o para tomar um café antes de conversarem. 

Se momentos depois, um magnata bem vestido, com fala pomposa se apresentasse à sua frente, o mesmo gerente o recebia como um reflexo de personalidade e conversavam de igual para igual.

Esses dois exemplos mostram um pouco como a gente se adapta às pessoas de nosso meio para conseguir se comunicar da melhor forma possível. O rei para falar com o plebeu deve falar a sua linguagem e o o rei junto com o rei, deve se comportar como um rei, se é que me entende. 

Não quero dizer que isso é coisa de prostituta que se vende para agradar ao cliente a qualquer custo. Acho apenas esse comportamento sagaz é fundamental para estabelecer uma comunicação. Comunicar também requer arte e flexibilização. 

Muitas vezes durante nossa vida, somos obrigados a representar o gerente de banco para evitar conflitos e conseguir aproximar das pessoas. Você utiliza essa estratégia por uma boa causa e depois, em seu espaço onde ninguém invade, você vive o seu estado original, com os interesses que são apenas seus, sem necessidade de representar. Como é bom voltar manter nossos pensamentos íntegros, sem necessidade de negociá-los.

É aquele momento mágico onde nenhum burro pode acessar, porque aquele templo pertence a só você e mais ninguém.

Deixo aqui registrado esse comportamento para servir de exemplo de que podemos nos comportar como um camaleão para ajustar-nos às circunstâncias de relacionamento e ainda assim manter nossa integridade e privacidade.

Bem, era esse o registro banal para hoje.


Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 01/01/2015