Hoje utilizarei o meu Blog como muro de lamentação virtual. Estou muito chateado e deixarei registrado aqui, afinal o nome do Blog é Banal, então cabe registro de aborrecimentos também!
Caso o autor desse meu aborrecimento um dia ler, o que acho pouco provável porque leitura não é apreciada por quatro patas, espero que reflita sobre a sua atitude irresponsável.
Caso o autor desse meu aborrecimento um dia ler, o que acho pouco provável porque leitura não é apreciada por quatro patas, espero que reflita sobre a sua atitude irresponsável.
Ainda acho melhor escrever minhas bobagens aqui do que dar um tiro na cara de quem me incomoda.
A situação é a seguinte: Moro numa casa há 4 anos e a primeira ideia que tive, antes de realizar a mudança para esse local, foi plantar uma árvore na calçada porque sempre tivemos esse desejo.
A minha cidade atual fica no interior de São Paulo e algumas pessoas a denominam como "Cidade das Árvores". Pesquisei na rede que o fato que contribuiu para esse título é uma história bem antiga. Há cerca de 100 anos, foi realizada em Araras-SP, a 1ª Festa da Árvore no Brasil, considerada o primeiro movimento ecológico do país.
Para realizar esse simples objetivo, procurei no mercado uma árvore bonita, que fornecesse sombra e que suas raízes não destruíssem a calçada.
Encontramos uma com aproximadamente 1 metro de altura na ocasião, com as características citadas e alegremente plantamos em nossa calçada. Cuidamos dela como se fosse um membro da família, adubando, aguando e fornecendo nutrientes para que crescesse viçosa.
Transcorrido 4 anos, a árvore cresceu (ainda continua) e ficou muito bonita, além disso, fornece um pouco de sombra quando deixamos nosso carro fora da garagem.
Moro numa rua estritamente residencial onde os vizinhos apenas se cumprimentam casualmente e sinceramente, isso não me incomoda. Gosto de viver dessa forma e já me acostumei com a cultura do local.
Bem, agora que apresentei o lado bom da história chegou a vez de falar sobre a "madrasta" da história, afinal a vida real não é tão "fofinha".
A árvore cresceu e uma pessoa do ambiente, já naquela idade avançada, onde a vida é vista em preto e branco, começou a reclamar das poucas folhas que naturalmente caíam na rua e o vento tratava de espalhar. Nada exagerado pois a árvore é de pequeno porte como podem ver na fotografia, mas como não gostamos de incomodar, varremos e recolhemos as folhas caídas em um saco e assim conseguimos continuar viver em paz e sermos considerados bons cidadãos.
Até aqui, tudo corria bem, árvore bonita, folhas varridas, sombra para o carro, calçada agradável, bom dia vizinho, rua limpa, boa tarde vizinho e tchan, tchan tchan!
O mundo é mesmo um local perigoso e habitado por "animais" insensíveis e impiedosos.
Quando estávamos de férias de meu trabalho, viajamos à minha cidade natal e logicamente nesse período, ficamos impossibilitados de varrer diariamente as folhas que caíam de nossa árvore.
E foi exatamente nesse período de ausência que alguém com espírito de "porco" realizou o seu golpe de forma sórdida e vil através de um facão ou faca para arrancar três lascas do caule de nossa árvore, quase dando uma volta completa em seu diâmetro...
Quando chegamos das férias, notamos estes "ferimentos" e ficamos pensando o que poderia ter acontecido!!!
Pensamos em várias hipóteses e a mais provável, após consultarmos ao Google chegamos a conclusão de que esse golpe foi dado premeditadamente para enfraquecer ou matar a árvore, pois o corte da casca diminui o transporte de nutrientes. Não sou biólogo e não sei o que poderá ocorrer com a árvore. Vamos aguardar.
Lógico que eu não tenho certeza quem foi a vaca ou chifrudo que realizou esse golpe traiçoeiro, mas minha intuição e as hipóteses levam a crer quem seja.
Aquele corte na árvore foi como uma facada traiçoeira em minha carne. Não consigo nem olhar para essa suposta pessoa e nem quero conversa.
Bem, para finalizar, dizem que temos que pagar o mal com o bem. Eu sou imperfeito e não estou nesse nível de bondade e então, diante disso, desejo imensamente que esse mau-caráter colha os frutos da vida e que sejam bem azedos.
Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 30/01/2016