05/04/2015

Os últimos dias de Edith Piaf

Por que estou publicando isso? Não sei bem exatamente, mas algo neste documentário me fez pensar (eu tenho mania de pensar bobagens, desculpem-me)...não sei explicar...talvez um interesse inconsciente pelo trágico, pela efemeridade da vida...pelo sucesso e fracasso...pela roda da vida. Ícones de uma época não representam nada ou quase nada para outras gerações. Isso serve para lembrar que nossa importância ou relevância é provisória e com prazo de validade...bem curto.
Bem, não preciso explicar a mais a motivação desta publicação. O Blog é banal e isso por si só suficiente.






Publicado por Alex Gil Rodrigues em 05/04/2015

04/04/2015

Non, Je Ne Regrette Rien




Edith Piaf - Non, je ne regrette rien 


Non, Je Ne Regrette Rien
INSTRUMENTAL

Non! Rien de rien
Non! Je ne regrette rien
Ni le bien, qu'on m'a fait
Ni le mal, tout ça m'est bien égal!

Non! Rien de rien
Non! Je ne regrette rien
C'est payé, balayé, oublié
Je m'en fous du passé

Avec me souvenirs
J'ai allumé le feu
Mes chagrins, mes plaisirs
Je n'ai plus besoin d'eux

Balayés les amours
Avec leurs trémolos
Balayés pour toujours
Je repars à zéro

Non! Rien de rien
Non! Je ne regrette rien
Ni le bien, qu'on m'a fait
Ni le mal, tout ça m'est bien égal!

Non! Rien de rien
Non! Je ne regrette rien
Car ma vie, car mes joies
Aujourd'hui, ça commence avec toi!
Não, eu não lamento nada
Instrumental

Não! Nada de nada
Não! Não lamento nada
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal, isso tudo me é bem igual!

Não, nada de nada
Não! Não lamento nada
Está pago, varrido, esquecido
Não me importa o passado! (2)

Com minhas memórias
Acendi o fogo (3)
Minhas mágoas, meus prazeres
Não preciso mais deles!

Varridos os amores
E todos os seus tremores (4)
Varridos para sempre
Recomeço do zero

Não! Nada de nada
Não! Não lamento nada
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal, isso tudo me é bem igual!

Não! Nada de nada
Não! Não lamento nada
Pois, minha vida, pois, minhas alegrias
Hoje, começam com você!





Publicado em 04/04/2015 por Alex Gil Rodrigues.

01/04/2015

Gato estranho


Para iniciar o mês de Abril, como habitual, vou falar (escrever) sobre uma coisa banal. Mas Alex, todo mundo falando sobre a crise no Brasil e você escrevendo bobagens? 
- Relaxar é preciso!
Em minha casa vive um gato. Na verdade uma gata. Não sabia como funcionava um gato. Essa informação é irrelevante, mas aqui no Blog Banal tudo é irrelevante... 
Descobri que é um bicho muito estranho e misterioso. Fica me olhando sem "falar" nada. Parece até que tem algum plano secreto... Seu nome é Mimi. Nome bobo e banal. Fácil de pronunciar. Possui os pelos negros, macios, cabeça pequena e patas curtas. Seus olhos são verdes ou amarelos...nunca tenho certeza.
Não gosta de ser acariciada. Pensei que gatos gostassem de carinho. Na televisão é assim. Além disso, todo mundo curte um afago. Bem, isso é o que eu pensava antes de conhecer o mundo estranho de Mimi. Ela também não gosta de contato físico e as aproximações são difíceis e raras. Ocorrem de forma breve e forçada. Quer escapar a qualquer custo! Sua vantagem é não roubar alimentos. Nunca subiu na mesa. Isso também eu não admitiria. Sou um sujeito chato. Quando estamos à mesa ela sente o cheiro gostoso e corre para comer ração em sua vasilha. Deve pensar que em nossos pratos também tem ração, só que mais cheirosa.
Mimi detesta banho. Acho que todos os gatos detestam. Além disso, ela também não gosta de gente. 
Outro dia fui numa livraria do Shopping D. Pedro. Na capa do livro estava escrito: "Como saber se seu gato está planejando matar você". É um título estranho, mas é verdade. Podem consultar na web se não acreditarem em mim. Fiquei preocupado no início. Hoje durmo mais sossegado, mas tranco a porta do quarto.
É um bicho bem discreto. Também gosto de discrição. O problema não é esse. O problema é a indiferença. Conheço gente que se parece com gato. Até gosto dessa gata, mas prefiro nosso cachorro. Tomara que ela nunca leia esse texto no meu Blog Banal. Vai que ela seja alfabetizada...ou vingativa. Acho que preciso dormir. Já estou escrevendo merda!
Já o cachorro é bicho carinhoso. Existem cachorros mais amáveis do que gente. Ter um cão como amigo não tem preço. São leais e se levantam a qualquer momento para te cumprimentar. Não sei porque chamam gente de cachorro quando querem agredir. Ser chamado de cachorro é um elogio. Aqui em casa temos uma Basset Teckel. Na terra dos Zuritas é conhecida por salsichinha. Na minha época era o cachorro da Cofap. Os mais jovens não sabem o que é Cofap. O nome dela é Sofia. Quando chego em casa ela sai correndo de sua casinha e vem sorrindo em minha direção balançando a calda (Credo! Cauda é com "u" animal! Calda com "l" é outra coisa "humanal"!). Meus cachorros anteriores eram sem rabo. Rabo de cachorro parece um sensor da alegria. Fico feliz de voltar para casa e ser recebido assim. É gratificante ser importante para um cachorro. Sinto-me gente. Já a gata ignora a minha chegada. Até parece humano. Humano é raça complicada. Mimi vive em seu mundo. Às vezes me procura quando está com fome. É interesseira também. Parece gente. Nunca se aproxima desinteressada. É fria e sem emoção. Apesar disso, gosto dela. Não enche o saco. De manhã, ela sempre vem em minha direção para receber ração em seu "prato"...  Enquanto isso, preparo o meu café. Isso acontece todos os dias. Do mesmo jeito, na mesma hora. Tudo cronometrado. Gato é bicho de hábitos. Mimi é sistemática. Gato parece humano, porém mais fácil de se lidar.





Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 01/04/2015.