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Nesse momento, enquanto tomo um cafezinho quente, me preparo para escrever mais algumas bobagens através das teclas de meu notebook Dell, que acabei de comprar após aposentar o velho Toshiba depois de 6 anos de uso.
Estou de frente ao meu teclado QWERT observando a fumacinha sinuosa que desprende da minha xícara enquanto penso sobre as prioridades da vida...
Se você entrou pela primeira vez por aqui vou logo explicando que escrevo sem compromisso e desordenadamente. A vida organizada fica em outro ambiente. Aqui vale tudo... até mudar de assunto...
Nesse clima, vou aproveitar o gancho, abrir um parêntese no tema para explicar aos mais curiosos o que significa essas iniciais QWERT.
"O nome vem das primeiras letras da primeira linha do teclado.
A disposição das teclas foi patenteada por Christopher Sholes em 1868 e vendida à Remington em 1873, quando foi visto pela primeira vez em máquinas de escrever.
Nesse layout, os pares de letras utilizados com maior frequência na língua inglesa foram separados em metades opostas do teclado, numa tentativa de evitar o travamento do mecanismo das rudimentares máquinas de escrever do século XIX. Ao alternar o uso das teclas, o arranjo evitava o travamento de teclas nas antigas máquinas de escrever: enquanto uma mão acerta uma tecla, a outra localiza a tecla seguinte".
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(Observe a sequência das letras QWERT) |
Voltemos ao que eu estava pensando durante o meu café.. Ah! Alerto que essa explicação no Blog Banal não mudará um milímetro sequer a sua vida.
Via de regra, na primeira parte da vida, nossa preocupação, normalmente, é voltada para o exterior, seja para formação acadêmica, conseguir um emprego, encontrar um relacionamento, constituir uma família, adquirir bens como carro, casa e etc.
Na segunda metade, numa certa idade, após lutar para conseguir esses objetivos, voltamos para o nosso interior, buscando qualidade de vida, equilíbrio para enfrentar a vida e tentar ser uma pessoa melhor do que fomos.
Esse processo não acontece na mesma idade, mas normalmente ocorre depois dos quarenta anos.
Acredito que nessa fase temos a tendência de nos tornar mais humanos (nem todos!) e começamos olhar a vida e as pessoas de uma forma diferente... ficamos até mais tolerantes (Será? Conheço gente que já passou dos sessenta é está do mesmo jeito).
Essa segunda etapa coincide também com nossa consciência da mortalidade. Quando somos jovens naturalmente não pensamos muito nisso e talvez aí esteja a chave dessa etapa.
Num determinado momento, algo em nossa mente se "acende" e nos lembra que não teremos muito tempo... e até perdemos a pressa tão comum em nossa juventude.
É uma fase muito interessante, principalmente quando atingimos a maturidade psicológica seguida da experiência de vida. Sentimos-nos mais soltos e não preocupamos com certas miudezas desnecessárias (Será mesmo?). É claro que nem todos os adultos alcançam essa condição e permanecem "eternas" crianças, dependentes e prisioneiros...
Depois dos quarenta anos perdemos um pouco da beleza e o vigor, mas ainda bem que ganhamos algumas compensações como por exemplo: mais experiência, diminuição da vaidade (nem todas), mais serenidade, despreocupação com o que os outros pensam, muitas outras bobagens que apagamos com o tempo, etc.
E isso é muito valioso!
Uma pena não termos a juventude do corpo com a experiência do tempo, mas tudo bem, é impossível ter o café quente durante toda a noite.
A propósito vou parar de escrever e tomar o último gole antes que o meu se esfrie, afinal degustar um café quente ainda é mais saboroso do que os melhores adjetivos para descrevê-lo.
Boa noite!
Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 04/10/2014 na véspera das eleições presidenciais onde os três candidatos mais cotados são Aécio, Marina e Dilma.