10/11/2014

Eu confesso, sinto muito!



Hoje confessarei uma coisa muito íntima
Até utilizarei a fonte em negrito para destacar o texto!
Nunca tive coragem de revelar para ninguém
Tenho que divulgar para me sentir melhor
E decidi contar ao mundo através desse blog
Dizem que quem fala a verdade merece perdão
Preciso desabafar e peço desculpas pelo que você vai ouvir
Sou humano e não tive alternativa



Era tarde da noite e o brilho da lua cheia iluminava a minha janela 
Eu estava sozinho em minha cama
O silêncio era tanto que dava para ouvir o relógio de parede
Minha família estava de férias em outra cidade
A casa estava vazia
Eu não conseguia dormir
Ouvi um ruído estranho e fiquei na dúvida se levantava...
Esperei mais um pouco e tomei coragem
 Acendi a luz do quarto que ficava ao meu lado
O ruido desapareceu devido a iluminação
Continuei imóvel em minha cama esperando um pouco mais
O ruido retornou e senti um arrepio
Havia algo estranho no ar...
Olhei para o criado mudo e abri a gaveta
Preparei-me para o pior
Não aguentei ficar na expectativa sem tomar uma atitude
Pisei na ponta dos pés e caminhei lentamente pelo quarto
Segui em direção à sala, levantei a cortina da janela e observei lá fora
Não vi nada além do balanço das folhas da árvore que plantei na calçada
Voltei para a cama, apaguei as luzes e me mantive alerta
Meus olhos ficaram abertos aguardando qualquer sinal suspeito
Deixei a gaveta do criado mudo aberta em caso de emergência
Ouvi novamente o ruido cada vez mais perto...
Não tive mais dúvidas!
Não foi fruto de minha imaginação!
Ouvi pela segunda vez!
Tentei manter-me calmo mas meu coração disparava.
Senti uma onda de calor e fiquei pronto para o ataque
Enfiei minha mão lentamente na gaveta e peguei meu objeto de poder
Fiquei esperando o momento certo
Estava destemido e pronto para me defender
Meus sentidos em alerta máximo 
A porta do quarto se movimentou devido ao vento invasor da janela
Não podia errar
Tinha apenas uma chance
Fechei os olhos e apertei as mãos de nervoso
Todas as luzes estavam apagadas
Permaneci imóvel na minha cama e o meu coração pulsava feroz
Subitamente o ruído aumentava e avançava impiedosamente em meu rosto
Tomei a única decisão que me restava 
Sem medo nenhum de arrepender pelo meu ato
Levantei a mão com violência e acertei aquele ser maldito com o pano!
Matei!
O pernilongo caiu desorientado no chão ao lado da minha cama!
Minha respiração retornou ao normal e finalmente consegui dormir em paz! :)



Elaborado por Alex Gil Rodrigues em 11/11/2014

Nenhum comentário:

Postar um comentário