23/09/2015

O lado ruim de escrever asneira.





De vez em quando releio alguma publicação do Blog Banal e bate um sentimento de vergonha e arrependimento por ter publicado algo de péssima qualidade, que não merecia ter sido escrito nem no azulejo do bar do Senegal no bairro Vila Nova, perto da linha do trem, em Barra Mansa-RJ.

Confesso que quando percebo alguma publicação patética, sinto vergonha de mim mesmo e corro para apagar o mais rápido possível para ninguém ter o mesmo desprazer.

Vou revelar um segredo sobre o funcionamento dos Blogs.  Nada demais, apenas uma curiosidade banal.

Este Blog, como muitos que existem por aí, além de oferecer um contador de visitas de publicações, apresenta algumas estatísticas para o moderador de várias formas, tipo visitas diárias, semanais, mensais, origem da cidade, mais lidas, visualização por Google ou Facebook, etc.

É uma ferramenta muito boa para gerenciar o Blog e apurar as visitas. Trata-se de um sistema bem interessante e dessa forma vou acompanhando o que desperta interesse e onde estão os leitores casuais. Escrevo isso com humildade, pois tenho certeza que não escrevo ao ponto de despertar interesse. Meu Blog é sobre banalidades e memórias para algum filho, neto ou amigo. 

Por falar em falta de interesse, hoje quase ninguém possui interesse em aprender coisas novas por conta própria, através dos livros, internet, etc. A faculdade ensina (quando ensina), para o cidadão ganhar dinheiro (estou sendo otimista) e principalmente sobreviver, na melhor das hipóteses e mesmo assim através de um conhecimento pronto, rígido e formatado, onde somos obrigados a assimilar o conteúdo mesmo sem gostar. Depois disso, ainda temos a opção de aprender o que nos agrada, na hora que desejarmos, sem pressão, sem cobranças e apesar disso, muita gente não aproveita a oportunidade. É muito bom escolher o que aprender, sem obrigação e pressão da vida "comercial".
Voltando ao assunto do Blog, este canal tem me servido de distração, companhia e até autoconhecimento. Funciona como um caderno de memórias virtual, sem pretensão.

Esse é o lado bom desse brinquedo. A parte desagradável ocorre quando me arrependo de ter escrito algo muito ruim e perceber que a publicação obteve várias leituras. Aí nesse caso já era!

Quando isso ocorre há pouca coisa a fazer, pois uma vez publicado e lido, não tem mais volta e só me resta o arrependimento,  fechar o notebook e tomar um café para esquecer.

Como último recurso, para evitar que mais pessoas leem e a vergonha aumente, eu tenho a alternativa de mudar o status da publicação que não gostei para rascunho, na tentativa de minimizar o impacto.

Recentemente fiz isso na publicação chamada "A culpa é da gravidade", pois quando reli percebi a grande besteira que escrevi. Simplesmente horrível! Deu até pena de mim, acontece. Se você não leu, ainda bem! Já apaguei. 

O problema é que depois de lido é tarde. As palavras já foram processadas na mente do leitor e o conceito sobre o texto e a pessoa já foi estabelecido. Quanto ao julgamento à minha pessoa, estou pouco me importando, desculpem se estou sendo grosseiro com as palavras, mas já estou bem crescidinho para aprender a viver sozinho e importar bem pouco com opiniões divergentes.

Eu me sinto muito mal, mas é por mim mesmo. Sou muito crítico e esse sentimento por escrever algo muito ruim e com baixa qualidade, causa-me arrependimento.

Aprecio bons textos e por não ter uma formação em Letras ou Jornalismo, erro nas concordâncias e até no raciocínio. Muitas vezes erro também por ansiedade de publicar algo sem fazer revisão do texto. Erro primário para quem quer escrever.

Bem, raro leitor, fico por aqui e vida que segue. Acho que existem besteiras bem maiores na vida que devemos realmente nos preocupar.
    
Este texto, por exemplo, vou revisar só amanhã, espero que não me arrependa também!

Publicado por Alex Gil Rodrigues em 23/09/2015.        

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